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Marquinhos pede indicações para compor secretariado

Waldemar Gonçalves | 23/11/2016 06:00

Secretariado – O prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), tem conversado com diferentes setores para definir seu primeiro escalão. Também indica que já escolheu parte do time. Ao Fórum de Cultura, por exemplo, pediu indicação de cinco nomes do setor. Já em reunião com o comando da Santa Casa, avisou que semana que vem terá, ao lado de seu novo secretário e adjunto de Saúde – os nomes ainda são um mistério – nova rodada de conversas sobre o principal hospital da cidade.

Cartilha da campanha – O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), ressaltou ontem que sua gestão segue a cartilha apresentada na sua campanha, que o elegeu em 2014. “Vamos cumprir o que propusemos, sendo intransigentes com as questões de corrupção”.

Duras, mas necessárias – Reinaldo relembrou que medidas consideradas duras do ano passado, que foram “incompreendidas por alguns”, mostram-se cada vez mais que eram necessárias naquele momento. Graças a elas foi possível manter o equilíbrio das contas do Estado, conclui o governador, enquanto a maioria dos governantes vê seus balanços fecharem no vermelho.

Ajuda – A sessão de ontem na Câmara Municipal contou com a presença de pais de crianças portadoras de deficiência alunas da Rede Municipal de Ensino. Eles foram pedir ajuda contra corte de aulas complementares, espécie de reforço destes alunos.

Lei – Os pais reclamam que todo fim de ano é a mesma situação de insegurança com relação aos filhos terem apoio pedagógico adequado em sala. Com isso, pediram aos parlamentares uma legislação municipal específica que regulamente leis federais que protegem as pessoas com deficiência.

Emoção – A situação comoveu vereadores que, em coro, criticaram a postura da Prefeitura. O vereador Paulo Siufi (PMDB) apelou à Bíblia. “A atitude do prefeito não tem explicação. As mães não vieram pedir um direito constitucional. O Bernal é um desalmado, ‘deixai vir a mim às criancinhas’, o Bernal não respeita nem os mandamentos de Jesus, que é amai-vos uns aos outros”.

Estupidez – Já Marcos Alex (PT) exigiu a convocação da secretária municipal de Educação, Leila Machado, para “prestar contas deste ato estúpido”. No fim, a convocação foi aprovada em plenário para a próxima quinta-feira (24), durante a sessão ordinária.

Tarifa – Outro assunto bastante abordado na sessão de ontem, mas que acabou ficando em segundo plano, foi o congelamento da tarifa do transporte público. A tônica dos discursos era a baixa qualidade do serviço prestado à população, o que não justificaria um aumento.

Presente de grego – Eduardo Romero (Rede), relator do Orçamento 2017, se mostrou preocupado com o congelamento de preço. Para ele, pode acabar sendo um “presente de grego” para o próximo gestor da Prefeitura, pois “se a matemática não fechar” as empresas de ônibus podem cortar serviços.

Cabeça lá – De volta ao governo, o secretário estadual de Administração, Carlos Alberto Assis, ainda está com a campanha eleitoral na cabeça. Dizendo ter ficado tão concentrado na eleição, quando coordenou a participação de Rose Modesto (PSDB), confundiu a Agência de Habitação do Estado, a Agehab, com a Emha, que é o órgão municipal responsável pela distribuição de casas, ao comentar dados do setor.

(com Leonardo Rocha, Richelieu de Carlo e Mayara Bueno)

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