ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 27º

Jogo Aberto

Período eleitoral nem começou, mas "troca de tiros" já é intensa

Anahi Zurutuza, Gabriela Couto e Adriel Mattos | 10/03/2022 06:00
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) durante coletiva. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) durante coletiva. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Armas em punho - O período eleitoral ainda não chegou - a propaganda gratuita começa em 16 de agosto - mas os exércitos já estão nas trincheiras “armados até os dentes”. As primeiras rajadas já estão sendo disparadas e, em alguns casos, pelos próprios generais.

O alvo - Na semana passada, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), pré-candidato ao governo, entrevistado na Rádio Difusora, apontou mísseis e disparou em direção ao Parque dos Poderes. Seu alvo principal, o governador Reinaldo Azambuja, que não é candidato, mas defende a eleição do secretário Eduardo Riedel (Infraestrutura) para sucedê-lo.

Segundo tempoSegundo Trad, o governo alegou “retração econômica”, para passar os primeiros anos de administração sem construir “uma casa” e citou Coxim, sem indústrias, e Três Lagoas, com indústrias, mas sem mão de obra capacitada para o mercado de trabalho. “Dourados não tem uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o Aquário (do Pantanal) ficou para ser concluído nos minutos finais.”

Como chama - O prefeito, na entrevista, se mostrou surpreso com a quantidade de recursos financeiros que o governo do Estado acumulou. “E agora, estão distribuindo para os municípios no último ano” da gestão. Marquinhos Trad criticou o que o governador chama de “governo municipalista” e disse que num eventual governo seu, vai “descentralizar”, colocando pessoas com “poder de governo” em regiões do Estado.

Faça o que eu digo... – O prefeito ainda condenou o que ele chamou de “benesses”, programa de anistia fiscal adotada pelo governo do Estado para atender contribuintes com dividas com o Estado. “Alguém vai pagar essa conta”, afirmou. Só esse ano, a prefeitura adotou dois programas que beneficiam os incluídos na dívida ativa do município.

Em coma - Nesta quarta-feira, na Rádio CBN, foi a vez do secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, apontar sua metralhadora para o “Paço Municipal”. Culpou a prefeitura por não ter oferecido leitos de UTIs para 195 pessoas que morreram nas unidades de saúde de Campo Grande em 2020/21 e outras 10 este ano. “Essas pessoas poderiam ter ido para estados vizinhos e até cidades do interior”, afirma o secretário, lembrando que o governo viabilizou, no início da pandemia, vagas hospitalares em estados vizinhos e, este ano, havia vagas em hospitais de municípios de Mato Grosso do Sul.

Investimentos - Geraldo lembrou que no período da pandemia, o governo aplicou mais de R$ 60 milhões na saúde de Campo Grande, “incluindo leitos em hospitais privados e filantrópicos, equipamentos de proteção pessoal e para UTIs”. “Além do Hospital Regional, referência no tratamento da covid, que custa mais de R$ 30 milhões por mês”, completou. Para o secretário, o prefeito foi “ingrato” ao não reconhecer o papel do governo no combate à doença na Capital.

Cateto - O deputado estadual João Henrique Catan (PL) revelou apelido que recebeu do colega de parlamento Evander Vendramini (PP). “Ele que sempre me chama de cateto, dizendo que o cateto vira comida de onça fora do bando. Confesso que tenho mais medo de encontrar um bando de cateto sedento de fome, do que uma onça precisando ser alimentada”.

Cigarrinho - Ao encerrar a sessão ordinária desta quarta-feira (9), o presidente da Mesa Diretora, deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), garantiu o intervalo de alguns minutos antes de começar a sessão extraordinária, com justificativa. “Quatro minutos de intervalo que é para o Evander Vendramini fumar. É uma coisa horrível isso, mas ele me pediu esses quatro minutos.”

Temos visitas – Saiu no Diário Oficial na quarta-feira (9), decretos legislativos que concedem título de visitante ilustre a dois políticos que vêm a Campo Grande no sábado (12). Trata-se do vereador paulista Eduardo Suplicy (PT) e do deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente nacional do União Brasil. O parlamentar nordestino vai filiar a tucana Rose Modesto ao União. A deputada federal será candidata ao governo do Estado, pré-candidatura que foi anunciada em fevereiro. Na semana passada, Rose gravou material no interior para o evento de filiação.

Nos siga no Google Notícias