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Pezão pede dica a Reinaldo sobre dívida

Marta Ferreira | 14/12/2017 06:00

Pedido de ajuda - Ao anunciar ontem o depósito do décimo-terceiro salário dos servidores, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) reforçou o discurso de que, apesar do ano difícil em geral, Mato Grosso do Sul é um dos poucos estados pagar em dia o funcionalismo. Aproveitou para contar que o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão , pediu “socorro” para conseguir alongar a altíssima dívida fluminense.

Apelo – Segundo Reinaldo contou, Pezão foi incisivo ao falar das dificuldades, que têm sido notícia todo dia. “Me ajuda pelo amor Deus, porque não estou dando conta”, é a frase atribuída ao governador do Rio.

Despercebido - Durante discurso de posse, o novo secretário de Saúde, Carlos Alberto Coimbra, não viu que o prefeito Marquinhos Trad havia subido ao palco pela parte de trás do auditório, depois de ter chegado um pouco atrasado ao evento. Sem saber da presença de Marquinhos, Coimbra até agradeceu o secretário de Governo, Antônio Lacerda, que estava representando o prefeito até então.

Ei - Foi preciso o governador Reinaldo Azambuja avisar que Marquinhos Trad estava logo atrás de Carlos Alberto Coimbra. O alerta provocou risos generalizados na plateia que estava no auditório da Governadoria.

Queixa - A bancada do PT na Assembleia voltou a reclamar de falta de informações no orçamento em relação aos gastos do governo com publicidade. Os petistas também cobram informações mais detalhadas sobre a renúncia fiscal com os incentivos dados a empresas.

Ameaça – Depois que o orçamento estadual já passou em primeira votação, os parlamentares falam em votar contra a proposta. Isso, segundo eles, se não receberem as informações solicitadas. A votação definitiva está prevista para esta quinta-feira.

Vou tentar - O deputado Lidio Lopes (PEN) garante que vai colocar o polêmico projeto da Lei Harfouche pra ser votado na última semana de atividades do ano. A lei é aquela que estabelece punições a estudantes por danos ao patrimônio e que já gerou muita polêmica.

Empacado – Se o deputado não cumprir a palavra, a proposta ficará para 2018. Com isso, serão mais de três anos de trâmite na Assembleia já da ideia que ganhou este apelido em razão de projeto desenvolvido pelo procurador Sérgio Harfouche.

Bem na fita – Cortejado pelas várias correntes que se organizam para disputar o governo do Estado em 2018, o presidente da Cassems, Ricardo Ayashe, espera o ano que vem para decidir seu futuro. No meio político, há quem já o considere uma opção para encabeçar chapa na disputa pelo comando do Parque dos Poderes.

Tudo no mesmo lugar – O deputado estadual Coronel David (PSC) procurou a coluna para contestar nota informando que mudou seu posicionamento em relação ao governo. Disse que continua sendo base de apoio e só votou contra a reforma da previdência por um motivo explicado no dia: o fato de ser também um servidor público. Sobre pedir resposta diante da demora na regulamentação do cadastro de pedófilos, afirmou que fez isso em resposta a cobranças que ele mesmo recebeu em relação à lei aprovada, de sua autoria.

(Com Leonardo Rocha e Anahi Gurgel)

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