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Pré-candidato, Odilon tem "grand finale" como juiz

Marta Ferreira | 06/10/2017 06:00

Disputado – Tido como pré-candidato ao governo do Estado em 2018, o agora juiz aposentado Odilon de Oliveira não confirma sua ida para o PDT, que é data como certo pela cúpula do partido. ‘Tenho convites até de diretórios nacionais”, despistou ele nesta quinta-feira (05), ao ser indagado sobre seu destino político.

Preso famoso– Odilon, que já deu entrevistas a diversos veículos de imprensa nacionais e até inspirou filme, teve um último dia de trabalho para poucos. Ficou a seu cargo decidir se o italiano Cesare Battisti, preso em Mato Grosso do Sul, continuaria atrás das grades. A audiência, é claro, foi notícia em todo o País.

No último dia - A audiência com o preso conhecido em todo o País foi no mesmo dia em que aposentadoria de Odilon saiu. Indagado se  ainda precisava estar trabalhando, a resposta é que a a aposentadoria passa a valer hoje. Nos corredores da Justiça Federal, porém, a conversa é que ele poderia ter passado a vez para outro magistrado.

Esperado – O PDT considera Odilon como presença garantida na legenda para as próximas eleições. Mas a filiação não deve ocorrer junto com uma leva de pessoas que vão ter ficha abonada pelo partido hoje. Mesmo assim, uma presença de Odilon na festa seria um plus para a recepção de um grupo de ex-petistas, capitaneados por Antônio Carlos Biffi.

Agora não - O deputado estadual Felipe Orro (PSDB) resolveu retirar da pauta de votação o projeto de lei que exigia a colocação do prazo de validade no código de barra dos produtos à venda. A decisão tem a ver com um pedido do setor empresarial.

Em análise – Orro informou que representantes da Fiems e da Fecomercio o procuraram afirmando que a medida poderia trazer custos adicionais aos empresários. 'Por isso resolvi estudar e avaliar melhor a questão, não quero gerar problemas'.

Cautela - Os deputados estão mais precavidos com os projetos que interferem no comércio, após toda polêmica envolvendo a proposta de Beto Pereira (PSDB) sobre a mudança na forma de cobrar os inadimplentes. Apesar de aprovado, foi vetado pelo governador e os deputados mantiveram a decisão, 45 dias depois.

“Desfeita” – O professor Ascânio Bottini encarou com mais ironia ainda a repercussão de um post dele sobre a homenagem recebida da Câmara de Vereadores. Diante da ameaça de ter a comenda revogada, fez nova postagem dizendo que devolve e ainda leva uma “carapuça”.

Motivo – A confusão aconteceu porque Ascânio, nas redes sociais, disse que estava no “antro da malandragem” e chamou os vereadores de “picaretas engravatados”. Valdir Gomes (PP) não gostou e pediu que a medalha “Mérito Educativo” fosse cancelada. A Câmara ainda não decidiu.

Por que foi? – A atitude do professor foi questionada principalmente por ele ter aceitado a homenagem da Casa, e depois feito o comentário polêmico. Quando foi convidado, o professor disse que só iria por ter recebido o convite da vereadora Cida Amaral (Podemos).

 

 

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