Bandas e fanfarras de MS recebem R$ 350 mil para eventos em 2025
Atualmente, 70 bandas estão em atividade em 49 municípios do estado
O calendário de eventos da Federação de Bandas e Fanfarras de Mato Grosso do Sul foi apresentado na manhã desta quarta-feira (26), durante reunião no Museu da Imagem e do Som. Para a realização das atividades ao longo do ano, o Governo do Estado destinará R$ 350 mil por meio da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura e da Fundação de Cultura.
Atualmente, 70 bandas estão em atividade em 49 municípios do estado. Em 2025, 13 cidades receberão eventos, incluindo o Circuito Sul-Mato-Grossense de Bandas, o Campeonato Estadual de Bandas e Fanfarras e o Concurso Brasileiro de Bandas e Fanfarras. De acordo com Fábio Costa, presidente da Federação, o apoio governamental é essencial para a continuidade dessas iniciativas. “O Campeonato Estadual movimenta em torno de 80 ônibus e conta com 1.800 participantes. No Concurso Brasileiro, cinco estados estarão representados, reunindo cerca de 4.500 integrantes”, explicou.
Para Eduardo Mendes, diretor-presidente da Fundação de Cultura, os eventos fortalecem o ensino de música nos municípios. “As bandas ajudam a preencher a lacuna da educação musical. Esse convênio permite que as aulas cheguem a mais cidades”, afirmou. Já o secretário de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destacou a importância de um bom uso dos recursos públicos. “Queremos parceiros sérios que otimizem os investimentos para fortalecer a cultura”, disse.
Os impactos sociais das bandas também foram ressaltados. O maestro Cácio Plácido da Silva, que comanda as bandas municipais de Camapuã e São Gabriel do Oeste, destacou que a participação nesses grupos ajuda na formação cidadã. “A banda organiza, disciplina e transforma vidas. Em Camapuã, por exemplo, já se tornou parte da cultura local”, afirmou.
Para o jovem trompetista João Marcelo de Oliveira Golfetti, de 19 anos, a experiência na Furiosa Band, de Nova Alvorada do Sul, teve impacto direto em sua saúde e educação. “Tinha um grau forte de TDAH e, por recomendação médica, entrei no projeto social de música. Hoje, não preciso mais de medicação e faço faculdade de Música e Pedagogia”, contou.
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