Bar na 14 de Julho quer servir comida prática e dar vida ao Centro
Espaço ainda está em fase de testes, já com a ideia de movimentar uma região que "morre" à noite
Para deixar de ver apenas lojas e espaços vazios em destaque na Rua 14 de Julho, um novo bar quer garantir cerveja gelada e comida prática em uma das principais ruas da cidade. Ainda em fase de testes, o espaço nasceu a partir da vontade de três amigos em devolver a cultura de boteco para a via.
Cadeiras já gastas pelo tempo e outras de praia se espalham pela calçada em frente ao bar, localizado entre a Rua Maracaju e a Antônio Maria Coelho. Por ali, os clientes também aproveitam os bancos fixos que já compõem o cenário para experimentar a novidade.
Sob responsabilidade de Bruno Salabastian, Mercolis Ernandes e Leonardo Salgado, o Copo, nome do empreendimento, é um projeto de amigos. Como ele conta, todos sonhavam em ter um bar no futuro, então o objetivo foi sendo construído.
Detalhando a ideia, Bruno narra que, para ele, o bar surgiu como consequência de um sonho antigo. Em sua mente, a ideia era ter um negócio do tipo quando a aposentadoria chegasse, mas o momento de transformar os pensamentos em realidade vieram antes.
A partir de conversas com os amigos, Bruno explica que o negócio foi tomando forma até chegar ao ponto de escolherem um espaço. "A gente sempre falou que queria que fosse na 14. Nós tínhamos pensado em outro espaço, mas no fim das contas esse aqui é o que deu certo e realmente seria o melhor".
Tomando como ponto de partida a experiência de aproveitar os dias em amigos ou família, Bruno narra que o bar quer a praticidade no cotidiano. E, além disso, a simplicidade de estar com quem se gosta.
Também nesse sentido, ele comenta que tudo por ali foi feito a partir da história de cada um da equipe. Desde as cadeiras vindas de outros bares até as estufas de cozinheiras que revenderam o equipamento e o balcão feito com placas usadas nas obras de 14 de Julho, tudo tem um pouco de história.
Inclusive, o próprio cardápio, que ainda não foi finalizado, também entra nas narrativas. Bruno explica que algumas receitas foram trazidas por ele do interior de São Paulo, região em que cresceu.
Outro detalhe destacado pelo sócio é a ocupação da 14 de Julho. "Nós estamos com um projeto para movimentar a região. A partir das pessoas verem que tem um bar, a ideia é que novos movimentos sejam feitos para ocupar a rua'.
No cardápio temporário, que dá uma prévia do que será disponibilizado aos clientes, estão itens da estufa, pratos, guarnições, bebidas e drinks. Na primeira categoria há porções de 150g de moela com batata por R$ 13, coxinha da asa com seis unidades por R$ 28, caponata por R$ 12, ceviche por R$ 28, salada por R$ 10 e paleta com mandioca por R$ 22.
Entre os pratos há o “Macarrão do Benja” por R$ 18 e o Choriprato por R$ 16, enquanto entre guarnições há vinagrete, arroz e mandioca por R$ 5 cada e pão por R$ 3.
Como bebidas, as opções são Heineken 600ml por R$ 18, refrigerante lata por R$ 6 e água por R$ 3. Os drinks são caipirinha por R$ 18, caipiroska por R$ 20, caipirinha com chá mate por R$ 20, pink lemonade e gin/vodka por R$ 25, mojito por R$ 20, gin tônica por R$ 25, negroni pelo mesmo valor.
Há também os drinks “xeque-mato”, feito com rum, limão, hortelã e açúcar, por R$ 22, além do Ikarus, feito com água tônica, brasilberg e hortelã. por R$ 22.
Ainda sem horário fixo de atendimento, a previsão é de que o bar abra nas próximas semanas. Para acompanhar as rodadas de testes, é necessário seguir o perfil @medaumcopo.
Confira a galeria de imagens:
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