Mapa da insegurança revela prejuízos e até saída de moradores do bairro
Relatos se concentram na Região Urbana do Prosa, área que inclui o Carandá Bosque
O mapa da insegurança recebeu 60 relatos sobre ocorrências de crimes de roubo e furto em Campo Grande. O sistema teve maior participação de moradores da Região Urbana do Prosa, onde ficam bairros como Carandá Bosque, Mata do Jacinto e Jardim Noroeste. O mapa continua aberto à participação dos leitores. Basta clicar em “enviar relato”.
RESUMO
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O mapa da insegurança em Campo Grande registrou 60 relatos de roubos e furtos, com maior incidência na Região Urbana do Prosa, que abrange bairros como Carandá Bosque e Mata do Jacinto. Moradores destacam problemas como roubo de fios, invasões residenciais e furtos em estabelecimentos comerciais. A presença de viaturas da guarda trouxe alívio temporário, mas a retirada das forças de segurança resultou no retorno da criminalidade. Casos como o roubo de celulares e invasões noturnas evidenciam a gravidade da situação, levando alguns moradores a considerar mudanças de bairro. O mapa continua aberto para novos relatos, reforçando a necessidade de medidas efetivas para combater a insegurança.
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“Nessa região tem bastante roubo de fios. O problema aqui é o Carandirú, eles não conseguem tirar o povo dali. Os andarilhos continuam rondando e entrando nas casas. Só melhorou quando colocaram a viatura da guarda, foi o melhor fim de semana que tivemos. Não teve nenhum acontecimento de roubo, eles até pararam de andar na rua. Mas a base da guarda sai e eles voltam”, afirma João Ramon, num relato sobre o Bairro Mata do Jacinto.
Na mesma região, Vinícius Montagna Bantim conta que teve o celular roubado por um adolescente, que estava armado. Já Ivanilda Arruda teve imóvel invadido durante a madrugada. “Foi uma vez só, mas o prejuízo foi grande. Fizeram uma limpa nos jeans e levaram dinheiro”.
No Bairro Marcos Roberto, Camili de Freitas Santos destaca a ocorrência de furtos. “Infelizmente, é complicado. Os moradores de rua tomam conta, é perigoso deixar qualquer coisa do lado de fora. Já furtaram até cadeado da minha loja. Temos clientes que mandam mensagens porque têm medo de vir ao bairro porque é perigoso”.
“Aqui está feio. Aqui é Vila Marli. Eu estava viajando para o Mato Grosso e arrombaram o portão e as duas portas da casa. Noutro dia, pedi um gás e deixei o botijão no quintal porque eles estavam chegando, mas levaram o vasilhame. Aqui está feio. Eu vou até me mudar”, diz Antonio Santos.
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