Acuri e bocaiuva são colhidos na Capital para alimentar araras azuis do Pantanal
Frutos serão usados para assegurar alimentação das aves que tiveram árvores queimadas em incêndio florestal
Durante o processo de restauração do Pantanal, na área de atuação do Instituto Arara Azul, na Fazenda Caiman, em Miranda, foi identificada a necessidade de fazer o aporte nutricional das aves que estão retornando para a região atingida pelo fogo. A propriedade que serve como base de estudo da instituição teve 80% da área queimada e com isso, parte das árvores que servem como fonte de alimento da espécie viraram cinzas.
Frutos de acuri e bocaiuva que estavam em árvores do Centro de Educação Ambiental Anhanduí, foram colhidos pela Prefeitura de Campo Grande, a pedido da instituição. A Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), fez o trabalho de coleta e entrega dos alimentos que serão levados para o Pantanal.
“Com os incêndios, grandes áreas de alimentação foram queimadas. Por isso, estamos realizando essa suplementação que será de longo prazo, uma vez que a produção de novos frutos demora até um ano e meio. Quem tiver palmeiras acuri e bocaiuva e puder disponibilizar, apenas nos informem que futuramente iremos programar coletar. Não podemos coletar tudo de uma vez para não estragar e não desperdiçar”, destaca a presidente do Instituto Arara Azul, Neiva Guedes.
A Semadur e o Instituto esclarecem que a coleta destes frutos deve ser feita somente por pessoas capacitadas e autorizadas. E para quem deseja apoiar o projeto é só entrar em contato diretamente com a organização não-governamental que tem como finalidade a promoção da conservação ambiental, através do telefone (67) 3222-1205.
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