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Meio Ambiente

Araras-canindés podem ser adotadas e continuar voando livremente

Projeto do Instituto Arara Azul pretende garantir recursos para manter monitoramento das aves

Lucia Morel | 18/07/2022 15:52
Na página da vaquinha virtual, Catarina é um dos filhotes com adoção em andamento. (Foto: Reprodução Donativa)
Na página da vaquinha virtual, Catarina é um dos filhotes com adoção em andamento. (Foto: Reprodução Donativa)

Com iniciativa diferenciada do Instituto Arara Azul, qualquer pessoa pode ajudar financeiramente, adotar um filhote de arara-canindé e acompanhar seu desenvolvimento. Três deles já estão recebendo doações: Juca, Catarina e Xingu. Plataforma de vaquinha virtual já tem praticamente metade dos R$ 2 mil desejados para cuidar de cada um deles.

No entanto, as aves estão em pleno período reprodutivo e espera-se pelo menos 30 novos filhotes nas próximas semanas.

Acessando aqui, você pode verificar qual deles você quer ajudar ou mesmo fazer uma doação geral ao projeto – meta de R$ 5 mil – que faz parte do “Aves Urbanas – Araras da Cidade”, do Instituto Arara Azul e com apoio da Plan Loteamentos. A empresa atua no formato matchfunding, ou seja, para cada R$ 1,00 doado, ela aplicará mais R$ 1,00, totalizando R$ 4 mil para cada um dos três filhotes mencionados.

Adotar um deles significa contribuir com as ações de pesquisa e conservação do instituto, além de poder acompanhar o afilhado livre na natureza através das informações enviadas periodicamente. Quem adotar poderá ainda batizar a ave com o nome que escolher.

Ações - de julho a janeiro, semanalmente, é feito o monitoramento dos ninhos, que têm aumentado anualmente. Antes de voarem, os filhotes são anilhados, nanochipados (implantação de código com número de série, menor que um grão de arroz) e têm material biológico coletado para exames sanitários e análise de DNA.

O projeto “Aves Urbanas – Araras da Cidade” tem o objetivo de estudar a biologia e relações ecológicas da arara-canindé com relação ao desenvolvimento da cidade, bem como utilizá-la como instrumento para engajamento dos moradores, educação, ciência cidadã e turismo de observação, visando promover a conservação da biodiversidade.

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