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Meio Ambiente

Cartão-postal e refúgio para 200 espécies, Lago do Amor sofre com lixo

“Não adianta a prefeitura limpar se as pessoas não tiverem consciência”

Aline dos Santos | 14/08/2022 15:18
Garrafas plásticas no Lago do Amor, localizado no campus da UFMS. (Foto: Jocilania Bezerra Costa)
Garrafas plásticas no Lago do Amor, localizado no campus da UFMS. (Foto: Jocilania Bezerra Costa)

Cartão-postal de Campo Grande e refúgio para a fauna, o Lago do Amor, no campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), sofre com o lixo e falta de consciência ambiental. Neste domingo (dia 14), a gerente comercial Jocilania Bezerra Costa, 43 anos, registrou várias garrafas plásticas perto da margem do lago.

“Sempre vou lá e é sempre desse jeito. Não adianta a prefeitura limpar se as pessoas não tiverem consciência. As pessoas querem o parque, mas não querem ajudar a limpar”, afirma Jocilania.

Ponto de encontro das águas dos córregos Cabaça e Bandeira, o Lago do Amor sempre foi destaque pela fauna, mas pesquisa divulgada neste ano pela universidade identificou mais de 200 espécies de animais.

De acordo com o levantamento, são 231 espécies de animais, entre residentes e visitantes ocasionais, sendo 150 de aves, 30 de mamíferos, 23 de répteis, 19 de peixes e nove de anfíbios.

Lago do Amor, na UFMS.
Lago do Amor, na UFMS.

A lista vai das afamadas capivaras e o temido jacaré a nomes menos badalados, como frango-d’água-azul, cuíca d’água, perereca-verde-pontilhada e a maria-faceira.

Com 121 páginas, o levantamento pede a colaboração dos visitantes, com medidas simples, como não deixar lixo, não alimentar os animais e não entrar na água, diante do risco de ataques dos jacarés.

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