Em 27 dias, Campo Grande registrou chuva 11% a mais do que o esperado no mês
Média para o período varia de 134,3 mm a 141,6 mm, mas volume acumulado já atinge 141,3 mm, diz meteorologista
Campo Grande já superou a média histórica de chuva para o mês de outubro, registrando 141,3 milímetros nos últimos 27 dias, segundo dados do meteorologista Natálio Abrahão Filho. A média para este período varia entre 134,3 mm e 141,6 mm, mas o volume acumulado representa um aumento de 11% sobre o esperado, e as previsões indicam que esse número ainda pode crescer até o final do mês.
RESUMO
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Campo Grande registrou 141,3 milímetros de chuva em outubro, superando a média histórica e representando um aumento de 11% sobre o esperado. As previsões indicam que o volume pode aumentar ainda mais até o final do mês. A chuva já contribuiu para a redução dos focos de incêndio no Pantanal, com uma diminuição de 56% em comparação a setembro, que teve um aumento significativo de queimadas devido à seca prolongada. O meteorologista Guilherme Borges destacou que setembro foi o mês mais severo para queimadas no Brasil, com 83.157 focos registrados em 2024, um aumento em relação ao ano anterior.
Nesta tarde de domingo (27), são esperadas pancadas de chuvas isoladas, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). As temperaturas podem alcançar até 32°C, e o céu permanece nublado, com possibilidades de chuva também para o período noturno.
Ontem (26), o dia foi chuvoso em todo o Mato Grosso do Sul, especialmente na região norte do Estado. Dados do meteorologista Natálio Abrahão mostram que Costa Rica liderou o volume registrado, com 64,8 mm, seguida de Camapuã, com 63 mm, e São Gabriel do Oeste, que acumulou 62,6 mm. Já Campo Grande registrou um volume de 25,4 mm de chuva. Ao todo, pelo menos 17 cidades sul-mato-grossenses foram atingidas pelas chuvas.
A primeira tempestade, após estiagem, veio no dia 9 de outubro e causou vários pontos de alagamentos em Campo Grande. Desde então, as pancadas de chuvas isoladas pelo Estado são mais frequentes.
Queimadas no Pantanal - Importante mencionar que a chegada da chuva já colaborou com o movimento de declínio dos focos de incêndio, com previsão de ainda mais diminuição, segundo o Climatempo.
Até este domingo (27), o monitoramento por satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou 858 focos ativos, que representa uma diminuição de 56% em comparação a setembro
Segundo análise do meteorologista Guilherme Borges, este ano foi marcado pelo prolongamento da seca, que trouxe impactos significativos para o meio ambiente e a saúde pública. Tudo levou ao mês de setembro mais severo para as queimadas, no país inteiro.
"Com 83.157 focos registrados em 2024, um salto expressivo em relação aos 46.498 focos do mesmo período de 2023. O aumento das queimadas em setembro evidencia o impacto da seca prolongada e das altas temperaturas", destacou.
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