Chuvas de outubro conseguiram reduzir consideravelmente incêndios florestais
Quando comparado ao mês de setembro, a redução dos focos ativos foi de 56% no Estado
O mês de outubro começou seco e quente em Mato Grosso do Sul, mas a chegada da chuva já colaborou com o movimento de declínio dos focos de incêndio, com previsão de ainda mais diminuição, segundo o Climatempo. Até este domingo (27), o monitoramento por satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou 858 focos ativos, que representa uma diminuição de 56% em comparação a setembro.
RESUMO
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O mês de outubro iniciou com clima seco e quente em Mato Grosso do Sul, mas a chegada das chuvas já contribuiu para a redução de focos de incêndio, com expectativa de declínio ainda maior. Apesar da diminuição, o número de focos de queimadas em 2024 se mantém próximo à média histórica, com impactos ambientais e sociais alarmantes. A seca prolongada, com altas temperaturas, intensificou as queimadas em setembro, atingindo o maior número de focos dos últimos anos. Com a previsão de chuvas para novembro e dezembro, espera-se uma redução significativa nos focos, mas ações preventivas e de combate são cruciais para evitar a repetição do ciclo de queimadas.
Segundo análise do meteorologista Guilherme Borges, este ano foi marcado pelo prolongamento da seca, que trouxe impactos significativos para o meio ambiente e a saúde pública. Tudo levou ao mês de setembro mais severo para as queimadas, no país inteiro.
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"Com 83.157 focos registrados em 2024, um salto expressivo em relação aos 46.498 focos do mesmo período de 2023. O aumento das queimadas em setembro evidencia o impacto da seca prolongada e das altas temperaturas", destacou.
A primeira tempestade, após estiagem, veio no dia 9 de outubro e causou vários pontos de alagamentos em Campo Grande. Desde então, as pancadas de chuvas isoladas pelo Estado são mais frequentes.
"Com a previsão de continuidade das chuvas em novembro e dezembro, espera-se uma redução ainda mais significativa nos focos de queimadas, trazendo algum alívio para as regiões mais afetadas. No entanto, ações contínuas de prevenção e combate são essenciais, para que o ciclo de queimadas não se repita com a mesma intensidade nos próximos anos", reforçou Guilherme.
Por fim, o meteorologista do Climatempo termina reforçando que, embora o número de queimadas em 2024 tenha se mantido próximo à média histórica, o impacto ambiental e social continua alarmante.
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