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Meio Ambiente

Em apenas uma semana, agosto já é o 2° mês com mais focos de calor

Ricardo Campos Jr. | 09/08/2017 07:48
Focos de calor são locais onde a temperatura passa dos 47°C, aumentando o risco de incêndios na vegetação. As informações do Inpe auxiliam o Corpo de Bombeiros em ações preventivas (Foto: Diário Corumbaense)
Focos de calor são locais onde a temperatura passa dos 47°C, aumentando o risco de incêndios na vegetação. As informações do Inpe auxiliam o Corpo de Bombeiros em ações preventivas (Foto: Diário Corumbaense)

Apenas uma semana foi suficiente para fazer de agosto o segundo mês com maior quantidade de focos de calor registrados pelo Inpe (Instituto Nacional de Meteorologia) em 2017, em Mato Grosso do Sul. Segundo o órgão, entre os dias 1° e 8 foram identificadas 363 zonas críticas, valor que perde apenas para julho, que teve 1.050.

São considerados focos de calor os locais onde a temperatura passa dos 47°C, aumentando o risco de incêndios na vegetação. As informações do Inpe auxiliam o Corpo de Bombeiros em ações preventivas caso os focos de calor se transformam em incêndios florestais.

Conforme o Inpe, até então janeiro era o segundo mês com maior índice de áreas críticas, com 355 registradas durante todos seus 31 dias.

Embora tenha ocupado lugar de destaque no ranking local neste ano, com chances de bater até mesmo os dados da julho, levando em conta que a média histórica de agosto é de 1.581 focos, ainda está distante dos 4.487 registrados em 2005, o maior do período.

No acumulado de 2017, Mato Grosso do Sul teve 2.418 focos de calor, o maior valor dos últimos cinco anos se comparados os períodos entre 1°de janeiro e 8 de agosto. Esse índice coloca o estado em sétimo lugar no ranking brasileiro, perdendo apenas para Rondônia, Amazonas, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso e o Pará, campeão com 8.964 zonas críticas.

Corumbá concentra maior parte dos focos de calor registrados no estado em 2017. Segundo o Inpe, a Cidade Branca teve 1.308 pontos de janeiro a 8 de agosto, atrás apenas de Altamira (PA), com 1.412; e São Félix do Xingu, com 1.632.

A região de Pantanal conta com uma brigada do Prevfogo do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) com 21 pessoas e equipamentos, como bombas costais e abafadores.

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