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Meio Ambiente

Fotógrafo flagra família de tuiuiú em ninho artificial na BR-262

Registro de Eduardo Melo mostra cinco aves vivendo em estrutura criada após queimadas de 2020

Por Inara Silva | 09/12/2025 15:55

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Um casal de tuiuiús adotou um ninho artificial às margens da BR-262, entre Corumbá e Miranda, dividindo a estrutura com três filhotes. O local, próximo a radares e ao intenso tráfego de veículos, tornou-se um ponto de interesse para viajantes. O fotógrafo Eduardo Melo registrou a cena com drone, tomando cuidados para não estressar as aves. O ninho foi instalado após os incêndios de 2020, que destruíram o ipê onde a família vivia. A estrutura, inspirada em modelos europeus, foi idealizada por pesquisadores e contou com apoio da Energisa. Os incêndios afetaram 4,5 milhões de hectares do Pantanal, desalojando diversas espécies.



O flagrante registrado pelo fotógrafo Eduardo Melo, publicado nas redes sociais dele e do IHP (Instituto do Homem Pantaneiro), mostra o casal de tuiuiús que adotou um ninho artificial às margens da BR-262, entre os quilômetros 670 e 680, no trecho entre Corumbá e Miranda. A cena revela os dois adultos dividindo a estrutura com três filhotes.

O ninho fica próximo a dois radares e ao intenso fluxo de veículos pesados da rodovia, tornando-se um “monumento vivo” que atrai olhares dos viajantes que passam pela estrada.

Eduardo Melo ressalta que é preciso ter muito cuidado ao filmar a fauna com drone. Por isso, ele usou o modo cinematográfico para reduzir ruídos e evitar qualquer estresse nas aves. As cenas foram feitas com zoom máximo e apenas cortes de enquadramento, sem aproximação física, em respeito à vida silvestre.

O ninho foi instalado no local após os incêndios de 2020 destruírem o ipê tombado como patrimônio histórico de Corumbá, onde a família vivia. As queimadas consumiram 4,5 milhões de hectares do Pantanal e desalojaram também diferentes espécies da fauna pantaneira.

Para substituir o antigo abrigo, a Energisa participou da construção da estrutura artificial idealizada pelos pesquisadores Walfrido Tomás, da Embrapa Pantanal, e Neiva Guedes, do Instituto Arara Azul. O modelo foi inspirado nos ninhos usados para cegonhas na Europa.

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