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Meio Ambiente

MS terá novas ondas de calor entre novembro e janeiro

Previsão indica que as temperaturas tendem a ficar até 4 graus acima da média histórica em MS

Por Lucia Morel | 28/10/2023 09:58
Bola de fogo no céu de Campo Grande em dia de sensação térmica de 45ºC. (Foto: Juliano Almeida/Arquivo)
Bola de fogo no céu de Campo Grande em dia de sensação térmica de 45ºC. (Foto: Juliano Almeida/Arquivo)

O fim de ano em Mato Grosso do Sul promete ser mais quente que o normal e ter chuvas intensas nas regiões centro-sul e sudeste, entre Campo Grande, Dourados e Corumbá. Prognóstico do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS) indica calorão intenso nos próximos meses entre o fim da primavera e o começo do verão.

“Em relação à previsão climática da temperatura do ar para o mesmo trimestre (novembro a janeiro), o modelo indica que, em Mato Grosso do Sul, as temperaturas tendem a ficar acima da média histórica”, cita relatório do centro, usando como exemplo os registros de outubro deste ano, em que, em média, as temperaturas ficaram de dois a quatro graus acima da média histórica, que é medida entre os anos de 1961 e 1990.

A causa, mais uma vez, é o El Niño, fenômeno climático que esquenta o Oceano Pacífico e, consequentemente, causa altas temperaturas e tempestades intensas em todo Brasil. Em MS não é diferente.

Gráfico do Inmet mostra média de chuva em MS até 60 milímetros acima do normal. (Foto: Reprodução)
Gráfico do Inmet mostra média de chuva em MS até 60 milímetros acima do normal. (Foto: Reprodução)

“A maioria dos modelos de previsão de clima indicam que o El Niño pode, provavelmente, atingir sua intensidade máxima entre os meses de novembro-dezembro-janeiro. Este cenário de variabilidade natural do clima pode potencializar a formação e a intensidade das tempestades no estado”, revela o Cemtec.

Mas além disso, “outro impacto do fenômeno é que pode amplificar as altas temperaturas já registradas na primavera e, consequentemente, pode gerar novas ondas de calor”.

Chuvas – A média prevista para o mesmo período é de 500 a 700 milímetros divididos nos três meses já citados, o que é cerca de 50 a 60 milímetros acima do normal. Esse leve aumento de chuva deve focar as regiões centro-sul e sudeste do Estado, conforme a meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Dayse Moraes.

A previsão é de 230 a 300 milímetros em novembro; de 200 a 300 milímetros em dezembro; e de 200 a 250 milímetros em janeiro. A média sempre ficou entre 220 a 250 milímetros. Nas demais regiões de MS, estima-se chuvas abaixo da média.

“A combinação dos modelos C3S mostra que as chuvas devem ficar ligeiramente abaixo da média histórica para o período de novembro-dezembro-janeiro, exceto na região extremo sul de MS, onde as chuvas devem ficar ligeiramente acima da normal climatológica”, informa o Cemtec.

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