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Meio Ambiente

Pesca será proibida daqui a uma semana, com início da piracema em MS

Medida terá início em 5 de novembro no Estado, divulgou o Imasul

Por Cassia Modena | 29/10/2024 08:45
Pesca no Rio Paraguai, que faz parte de uma das duas Bacias Hidrográficas presentes em MS (Foto: Arquivo)
Pesca no Rio Paraguai, que faz parte de uma das duas Bacias Hidrográficas presentes em MS (Foto: Arquivo)

Daqui a uma semana, em 5 de novembro, a pesca estará proibida em todos os rios de Mato Grosso do Sul. É o dia em que começa a piracema, o período reservado todos os anos para a reprodução dos peixes.

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A partir de 5 de novembro, a pesca estará proibida em todos os rios de Mato Grosso do Sul devido à piracema, um período crucial para a reprodução dos peixes, que se estenderá até 28 de fevereiro de 2025. O objetivo é proteger espécies nativas como pacu, pintado e dourado, com exceções para ribeirinhos que poderão pescar para consumo próprio. A violação das regras pode resultar em penas severas, incluindo detenção e multas significativas, além do confisco de equipamentos. Durante esse período, o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) monitorará os cardumes e realizará análises para garantir a preservação das espécies.

"O período de defeso é fundamental para garantir a perpetuação das espécies e a sustentabilidade dos estoques pesqueiros. Precisamos da colaboração de todos, não apenas dos pescadores, mas também dos estabelecimentos comerciais, para que cumpram a legislação e preservem o patrimônio natural", pede André Borges, diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

No Estado, a medida vai até 28 de fevereiro de 2025. Ela serve para proteger especialmente espécies nativas como o pacu, pintado, cachara, curimba e dourado.

Ribeirinhos, profissionais e análise - Exceção vale apenas para ribeirinhos e comunidades tradicionais. Esses pescadores poderão capturar para consumo próprio até três quilos ou um exemplar de peixe por dia, desde que dentro das medidas permitidas. A comercialização é proibida.

Pescadores profissionais que dependem da pesca como fonte principal de renda terão que solicitar o seguro-defeso, benefício federal depositado durante a piracema.

Segundo o Imasul, equipes técnicas vão aproveitar a restrição à pesca para monitorar os cardumes e realizar análises da preservação das espécies. Serão feitas medições e pesagens dos peixes, além de acompanhamento das fases reprodutivas.

Punição - Pescadores e comerciantes que desrespeitarem podem ser presos em flagrante e encaminhamento à Delegacia de Polícia Civil mais próxima.

As penalidades incluem detenção de um a três anos e multas entre R$ 700 e R$ 100 mil, somadas ao pagamento de R$ 20 por cada quilo de pescado ilegal. Em casos de infração, equipamentos como barcos, motores e veículos serão confiscados.

Confira orientações na cartilha divulgada pela PMA (Polícia Militar Ambiental):


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