Projeto de conservação de araras-azuis atrai hóspede inusitado no Cerrado
Achado fofo mostra como os ninhos artificiais ajudam a proteger mais de 40 espécies diferentes
Mais um dia de campo, mais uma surpresa encantadora no coração do Cerrado. Durante o monitoramento de rotina realizado na Fazenda Santuário, em Bonito, os pesquisadores Cézar Corrêa e David Ledesma, do Instituto Arara Azul, encontraram uma cena digna de desenho animado: um tamanduá-mirim tirando uma soneca confortável dentro de um ninho artificial instalado em uma árvore a mais de 10 metros de altura.
RESUMO
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Durante um monitoramento na Fazenda Santuário, em Bonito, pesquisadores do Instituto Arara Azul encontraram um tamanduá-mirim dormindo em um ninho artificial a 10 metros de altura. Originalmente criados para ajudar na conservação das araras-azuis, esses ninhos também abrigam outras espécies, com mais de 40 diferentes já registradas. O projeto, que ajuda a estabilizar populações de aves e oferece dados científicos valiosos, está com a campanha "Adote um Ninho 2025" aberta, permitindo que apoiadores recebam relatórios e visitem o Pantanal.
O detalhe que deixou tudo ainda mais fofo? O pequeno dorminhoco estava aninhado com uma peninha vermelha de arara-vermelha — provável herança da antiga moradora da cavidade. Sim, além de garantir abrigo e proteção a diversas aves, os ninhos artificiais também estão virando dormitórios cinco estrelas para outros moradores da floresta.
Criados originalmente para auxiliar na conservação das araras-azuis, esses ninhos vêm sendo instalados há mais de cinco anos pelo Instituto Arara Azul, e são hoje verdadeiros condomínios da biodiversidade.
Já são mais de 40 espécies diferentes usando as cavidades, seja para dormir, se alimentar ou reproduzir. A ideia é simples, mas genial: caixas de madeira que simulam as condições naturais de troncos ocos — cada vez mais raros devido à degradação ambiental.
“Esses ninhos não apenas ajudam a estabilizar a população das araras-azuis, mas também têm se mostrado refúgios essenciais para várias outras espécies da fauna brasileira”, explica a equipe do Instituto. “Inclusive alguns hóspedes inesperados, como o nosso amigo tamanduá!”
Além de promover o equilíbrio ecológico e diminuir a competição por abrigos naturais, os ninhos artificiais oferecem informações preciosas para a ciência. Com altíssimos índices de ocupação, o projeto ajuda a recuperar espécies ameaçadas e permite um monitoramento detalhado do comportamento animal, sem interferir na natureza.

Adote um ninho - Se você também se encantou com esse trabalho e quer fazer parte da proteção da fauna brasileira, está no ar a 12ª edição da campanha “Adote um Ninho 2025” do Instituto Arara Azul.
Ao adotar um ninho, você: vai receber relatórios exclusivos com imagens e atualizações sobre o seu ninho adotado.
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