ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 31º

Meio Ambiente

Três focos foram responsáveis por mais da metade de área devastada no Pantanal

O fogo teria começado nos dias 2, 20 e 22 de junho e atingido 300 mil hectares do bioma

Por Lucas Mamédio | 03/07/2024 17:45
Imagem de satélite que mostra área atingida pelas chamas causadas pelos 3 focos (Foto: Reprodução)
Imagem de satélite que mostra área atingida pelas chamas causadas pelos 3 focos (Foto: Reprodução)

Apenas três focos de incêndios, em menos de um mês, foram responsáveis pela destruição de cerca de 300 mil hectares no Pantanal. É o que aponta um levantamento feito pela Ecoa.  Até o momento, segundo Governo do Estado, foram queimados 566 mil hectares, o que corresponde ao menos de 5% do Pantanal.

As informações que serviram de base para o levantamento foram obtidas por meio do Fire Information for Resource Management System (FIRMS) da agência espacial americana, Nasa, com cálculos aproximados.

Os três focos apontados na análise teriam começado nos dias 2, 20 e 22 de junho em três regiões próximas umas das outras. O foco do dia 2 de junho teria surgido abaixo da região chamada Paraguai-Mirim, nas proximidades do rio Paraguai, próximo a Corumbá e seguido em direção a região sul.

Brigadista apagando incêndio no Pantanal na região de Corumbá (Foto: Alex Machado)
Brigadista apagando incêndio no Pantanal na região de Corumbá (Foto: Alex Machado)

O foco do dia 20 de junho teria começado às margens de uma estrada de terra que parte da BR-262, perto de Porto Morrinho, localizado junto da ponte do rio Paraguai. Já o foco do dia 22 teve origem nas proximidades da BR-262, entre Miranda e o mesmo Porto Morrinho.

Fernanda Cano, especialista da Ecoa, explica que elementos naturais climáticos foram fundamentais, dentre eles a seca severa (Corumbá teve zero mm de chuvas no mês de junho) e mais especificamente a velocidade dos ventos.

Além disso o vento Norte variou entre 30 e 40 km/h em alguns períodos. Tais condições poderiam ter acelerado a disseminação do fogo.  A publicação do Ecoa não identifica propriedades rurais de origem, mas alega que pode ser usada para investigações mais minuciosas das autoridades competentes.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

Nos siga no Google Notícias