Aumento de insetos no 'calorão' pode ser perigo para seu pet em casa
Calor aumenta risco de picadas e tempo de socorro é decisivo para quadro de alergia não se agravar
RESUMO
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Aumento de insetos no calor traz riscos a animais de estimação. A vira-lata Betina teve reação alérgica grave após contato com inseto, apresentando inchaço no rosto e dificuldade respiratória. A rápida ação da tutora, que a levou à emergência veterinária em menos de 15 minutos, foi crucial para evitar complicações. Com o calor, insetos como abelhas, marimbondos, formigas, aranhas e escorpiões saem de seus esconderijos, aumentando o risco para cães e gatos, que, por curiosidade, podem cheirá-los ou tentar brincar. Sintomas como inchaço, dificuldade respiratória, apatia e dor intensa requerem atendimento veterinário imediato, pois a reação alérgica pode evoluir para um quadro grave.
Com a chegada dos dias quentes, cresce também a movimentação de insetos e aracnídeos dentro das casas. O que para muita gente é só incômodo, para os pets pode ser risco real. Foi o que aconteceu com a pequena vira-lata Betina, de apenas um ano.
“Eu estava em uma consulta virtual, e ela do meu lado, brincando com os outros cachorros no quintal. Mas na hora que levantei pra ir trabalhar, vi que o rostinho dela estava extremamente inchado", conta a tutora Gabriela Mansano.
A princípio, Gabriela não se deu conta da gravidade da situação. "Achei que estava com alguma coisa na boca, porque ela tem costume de ser bem piruleta. Aí já fui colocando a mão pra tirar da boca dela, mas quando vi, não tinha nada”, relembra.
A suspeita e preocupação da tutora veio logo em seguida. “Pensei que ela poderia ter sido picada por um bicho, ou mordido um escorpião, e corri pra emergência”, detalha.
Na clínica, o diagnóstico veio quase de imediato. Betina teve uma reação alérgica a algum bicho com que teve contato. “Chegando lá e o vet disse que ela estava com uma respiração diferente, e logo já tomou injeção com remédio. O rosto dela começou a inchar dos dois lados, mas aí com a injeção ficamos mais tranquilos”, conta.
O alívio só veio depois da medicação, mas Gabriella sabe que a agilidade foi crucial. “O importante foi que eu vi muito rápido. Em menos de 15 minutos de que ela pegou o bicho, ela já tinha tomado a injeção. Eles atenderam muito rápido também, então foi por isso que não foi mais grave”, pontua.
Nesta época do ano, com calor que deixa os termômetros nas Alturas, casos como o de Betina são cada vez mais comuns.
“Com o calor, aumenta a circulação de insetos como abelhas, marimbondos, formigas, além de aranhas e escorpiões. Eles deixam seus esconderijos, muitas vezes por causa da grama cortada, da limpeza de quintais ou até porque o calor faz os bichos saírem dos ralos. Isso coloca cães e gatos em maior risco, já que são naturalmente curiosos e acabam cheirando ou tentando brincar com esses animais", explica o médico-veterinário Márcio Felisberto.
O especialista alerta que o tutor deve ficar atento a sinais de reação alérgica. “Os sintomas mais comuns são inchaço no rosto, língua ou focinho, dificuldade para respirar, apatia e dor intensa. Nessas situações, o tempo é fundamental, o animal precisa ser levado imediatamente ao veterinário, porque uma reação alérgica pode evoluir rapidamente para um quadro grave”, alerta.
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