Começando do zero, Marquinhos fala em voltar ao Paço até chegar à Governadoria
Agora vereador, ex-prefeito ainda falou sobre denúncia de abuso sexual e relação com atual prefeita
Assista ao episódio completo do Na Íntegra:
Dois anos após deixar a prefeitura de Campo Grande para disputar o governo de Mato Grosso do Sul em 2022, e não alcançar nem o segundo turno, Marquinhos Trad (PDT) está de volta a um cargo eletivo. Agora como vereador mais votado da capital sul-mato-grossense, com 8.567 votos, ele considera sua eleição um recomeço e vê esse retorno como um caminho que pode levá-lo de volta à prefeitura e ao governo do Estado.
“É sim o reinício cuja trajetória pode passar pela Avenida Afonso Pena novamente, pode chegar até ao Parque dos Poderes, se essa for a vontade de Deus”, afirmou durante entrevista ao podcast Na Íntegra, do Campo Grande News. A declaração aponta para a possibilidade de novas candidaturas no futuro, tanto ao Executivo municipal quanto estadual.
Marquinhos mencionou o arquivamento da denúncia de abuso sexual e importunação sexual movida contra ele. Na época, a juíza da 3ª Vara Criminal, Eucelia Moreira Cassal, extinguiu, nessa segunda-feira (6), ação envolvendo duas denunciantes, apontando que as condutas mencionadas pelo Ministério Público Estadual na acusação não constituíam crime.
“As próprias denunciantes confessaram que nem me conheciam e que receberam dinheiro para mentir. A justiça arquivou o caso antes mesmo de haver julgamento".
Relação com Adriane Durante a conversa, Marquinhos comentou sua relação com a atual prefeita, Adriane Lopes, que era sua vice em 2016. Ele afirmou que sua postura na Câmara será de um vereador de “posição”, não de oposição: “O que for correto será aplaudido; o que não for, será contestado com respeito e sem ataques pessoais.”
No entanto, ele questionou o atraso nos salários dos servidores, algo que não aconteceu durante sua gestão. “Ela herdou uma prefeitura equilibrada. Se agora há atrasos, a responsabilidade é dela, não minha.”
A “folha secreta” - Sobre a polêmica da suposta “folha secreta” de pagamentos irregulares, Marquinhos negou categoricamente as acusações. “É discurso de marqueteiro. Nunca houve folha secreta na minha gestão. Todas as nossas contas foram aprovadas pelos órgãos de controle. Se tivesse algo errado, eles teriam me convocado para ajustar, mas isso nunca aconteceu.”
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