MPMS investiga danos ambientais causados em Deodápolis após queda de ponte
O Imasul aplicou uma multa de R$ 9 mil à Prefeitura de Deodápolis
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou um procedimento administrativo para monitorar as ações da Prefeitura Municipal de Deodápolis, a 265 quilômetros de Campo Grande, em resposta a danos ambientais registrados no entorno da ponte do Córrego Foleado. A situação foi detalhada auto de infração emitido pelo Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).
Segundo relatório do Imasul, os danos ambientais remontam a março de 2016, quando a ponte no local desabou. Após o incidente, a Prefeitura de Deodápolis realizou uma série de intervenções para restabelecer o trajeto próximo à rodovia MS-145, causando impactos à natureza. Entre os prejuízos destacados, está a supressão de 15 árvores em uma faixa de 190 metros, além de outras alterações que afetaram o meio ambiente.
O Imasul aplicou uma multa de R$ 9 mil à Prefeitura de Deodápolis pelo ocorrido e encaminhou o caso ao MPMS. Diante disso, a Promotoria de Justiça decidiu acompanhar de perto as medidas adotadas pela administração municipal para reparar os danos causados.
Como parte do procedimento administrativo, o MPMS solicitou ao Imasul informações detalhadas sobre o andamento do processo administrativo relacionado à infração. Além disso, pediu à Prefeitura de Deodápolis esclarecimentos sobre os fatos apurados, estabelecendo um prazo de 30 dias para resposta.