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Política

"Investimos em áreas essenciais, sem obter empréstimos", diz governador

Reinaldo diz que obras e programas foram com recursos próprios

Leonardo Rocha | 09/10/2017 12:06
Os secretários Eduardo Riedel e Jaime Verruck e o governador Reinaldo Azambuja, apresentaram dados sobre MS (Foto: André Bittar)
Os secretários Eduardo Riedel e Jaime Verruck e o governador Reinaldo Azambuja, apresentaram dados sobre MS (Foto: André Bittar)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que os investimentos em infraestrutura urbana, saneamento básico, educação e saúde, foram feitos com recursos próprios, sem precisar de novos empréstimos ou financiamentos junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e Banco Mundial.

"Não pegamos nenhum dinheiro novo, não houve novos empréstimos e sim um planejamento e boa administração nos recursos próprios", disse Azambuja, citando como fonte o Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do MS), FAI (Fundo de Apoio a Indústria) e o Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).

Sobre saneamento, ponderou que houve uma ampliação no sistema de água, assim como de esgotamento sanitário. "Ainda vamos fazer uma PPP (Parcerias Público-Privada) na Sanesul, para que em 10 anos, chegamos a quase plenitude na coleta de esgoto, sendo um dos primeiros do Brasil, a chegar neste patamar".

Também lembrou dos investimentos de mio bilhão em infraestrutura urbana nos municípios, com obras de asfalto e drenagem, para melhorar as condições, usando os recursos próprios. "Tivemos a recuperação das estradas vicinais e a colocação de pontes de concreto, que facilita os acesso aos municípios".

Saúde - Reinaldo diz que vai continuar com a "lógica regional", levando estrutura para diversas cidades do estado, para não depender apenas de Campo Grande. "Serão entregues hospitais em Dourados, Três Lagoas, assim como reforçar os polos do interior, assim como o do (hospital) Trauma em Campo Grande".

O governador pediu uma atenção maior dos gestores municipais, sobre a saúde básica, pois a falta nesta fase inicial, é que lotam posteriormente os hospitais. "Sabemos que os prefeitos estão sem poder de investimento, e isto afeta todo o sistema de saúde".

Também adiantou que a "Caravana da Saúde" vai continuar de forma pontual, para atender a demanda emergencial, em relação a cirurgias e ações de prevenção, para diagnóstico precoce. "Não vamos vivenciar uma eternidade de caravanas, mas elas ainda são necessárias".

Educação - Ele ainda citou os bons números do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do ensino fundamental, em que Mato Grosso do Sul passou de 13° para 8° lugar. "Sabemos que é preciso melhorar a estrutura das escolas e valorizar os profissionais, porém também apostar na formação continuada dos professores, para qualificar o ensino".

O tucano também lembrou de programas, para trazer as famílias para as escolares, para que o aluno melhorar o seu potencial. "Nosso objetivo é continuar crescendo e tendo notas cada vez melhores no IDEB".

O secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, ainda citou a "virada" na questão da transparência. "Saímos das últimas colocações, para nota máxima e mantivemos o equilíbrio da economia em época de recessão, o que mostra que o dever de casa foi cumprido".

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