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Política

“Se eu for candidato, Giroto fica no Governo”, afirma governador

Edivaldo Bitencourt e Leonardo Rocha | 01/04/2014 10:05
Puccinelli anuncia na quinta-feira se renuncia ao cargo de governador (Foto: Cleber Gellio)
Puccinelli anuncia na quinta-feira se renuncia ao cargo de governador (Foto: Cleber Gellio)

O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou, na manhã desta terça-feira (1) na Governadoria, que ele ou o secretário estadual de Obras, Edson Giroto, vai permanecer no Governo. Só um dos dois vai disputar as eleições deste ano. A decisão de disputar o Senado será tomada com base em pesquisas que estão sendo realizadas em todo o Estado.

Pressionado pelo PMDB, o governador vem dando sinais de que vai disputar o cargo de senador nas eleições deste ano e deve renunciar ao mandato na quinta-feira (3). Neste caso, Giroto vai continuar no comando da Secretaria de Obras e não deverá disputar a reeleição.

“Se eu for candidato, o Giroto terá que ficar. Se eu ficar, o Giroto será candidato”, afirmou o governador. Ele disse que o deputado federal se licenciou do mandato para ajudá-lo nas inúmeras obras e projetos em execução, como as previstas no MS Forte 2, com investimentos de R$ 3,6 bilhões.

Destacam-se o Aquário do Pantanal, orçado em R$ 100 milhões e com previsão ser concluído até outubro deste ano, e o campus da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande.

Para destacar a importância dos dois para a atual administração do PMDB, Puccinelli usou o futebol. “Não dá para tirar o Neymar e o Messi juntos”, afirmou.

Senado – Puccinelli vem sinalizando que poderá disputar as eleições deste ano. No sábado, ele disse que a decisão deixou de ser pessoal e será considerada a pressão do PMDB.

Ontem, durante evento na Capital, ele disse que vem consultando a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) sobre a nomeação dos novos secretários.

Hoje, ele deu outro indicativo, de que a população saberá da sua renúncia na quinta-feira e não pelo Diário Oficial de sexta-feira (4), último dia útil para a desincompatibilização ou renúncia para quem for participar das eleições de outubro deste ano.

No entanto, para tomar a decisão, o peemedebista vem realizando pesquisas em todo o Estado para ouvir a opinião dos eleitores sobre a conveniência. A mesma estratégia foi utilizada em 2002, quando poderia renunciar ao cargo de prefeito para disputar o Governo do Estado e ele decidiu ficar até o fim.

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