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Política

A menos de 2 meses do fim do prazo, 1,7 mil ainda devem ser demitidos

Mayara Bueno e Yarima Mecchi | 07/06/2017 09:35
Secretária de Educação de Campo Grande, Ilva Mateus de Sousa. (Foto: Marcos Ermínio).
Secretária de Educação de Campo Grande, Ilva Mateus de Sousa. (Foto: Marcos Ermínio).

A menos de um mês para encerrar o prazo estipulado na Justiça, a Prefeitura de Campo Grande ainda precisa demitir 1,7 mil contratados via convênios com Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar) e Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária, segundo a secretaria municipal de Educação, Ilza Mateus de Sousa.

Novo acordo judicial estipulou 28 de julho de 2017 para extinção dos contratos considerados ilegais. Sob eles pesa a acusação de funcionários fantasmas, desvio de verba pública, entre outras irregularidades.

Com os dois convênios, o município mantinha 4,3 mil contratados. Foi obrigado a demitir depois de ações do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), aceitas pela Justiça em 2016. Na gestão passada, a determinação não foi cumprida em sua totalidade, por isso, a nova administração pediu novos prazos.

Em fevereiro, a prefeitura concedeu acréscimo de R$ 44 milhões nos convênios, podendo ser utilizados até julho, quando devem, obrigatoriamente, serem extintos.

A titular da secretaria de Educação já tinha dito anteriormente que a maioria das recreadoras será demitida no último mês estipulado pela Justiça, que é quando os Ceinfs (Centro de Educação Infantil) estão em férias.

Parte dos substitutos, também fruto de determinação judicial, foram chamados de saldos de concursos anteriores, no caso de nutricionistas e assistentes administrativos, e convocação temporária de merendeiras.

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