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Política

Almi diz que PT precisa de Bernal, mas ainda não há acordo para apoio a Delcídio

Ângela Kempfer e Leonardo Rocha | 26/08/2013 11:32

A possibilidade de Reinaldo Azambuja (PSDB) disputar o governo do Estado em 2014 complica as negociações entre petistas e o prefeito Alcides Bernal.

Segundo o deputado estadual Cabo Almi (PT), apesar dos petistas ocuparem duas secretarias na administração municipal e o partido ter 3 vereadores na base de sustentação, não há um avanço significativo nas conversas sobre apoio ao pré-candidato do PT, o senador Delcídio do Amaral.

“Precisamos que isso (acordo) ocorra, mas ainda não houve entendimento”, comenta. O deputado lembra que o “PT não pode obrigar Bernal a apoiar quem quer que seja”, mas di z que o prefeito “vai ter de decidir logo se fica com Delcídio ou Azambuja.”

Assim como o petista, o tucano também apoiou Alcides Bernal no segundo turno da campanha para prefeitura de Campo Grande, contra o candidato do PMDB.

Almi faz o discurso do companheiro. Garante que agora a administração do PP passa a deslanchar. “O começo é sempre turbulento, mas depois dos 6 meses tem de engrenar”, avalia.

Ele comenta que os problemas maiores ocorrem na relação com legislativo, mas garante que “mesmo assim, a população continua com ele...Considera que o Bernal desbancou o último grupo político do PMDB e que essas ações são para prejudicar o prefeito”.

O deputado petista lembra de águas passadas, mas que ainda hoje geram prejuízos a administração, por falta de “diplomacia, erros de articulação e falta humildade de Bernal”.

Segundo ele, o prefeito não conseguiu construir a maioria porque deveria ter conquistado os vereadores com tato. “Deveria ter feito presidente da Câmara, para que seus interesses fossem priorizados. Agora ele vai precisa ter 15 vereadores”, sentencia.

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