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Política

Assembleia vai funcionar apenas com que precisa, diz 1° secretário

Reforma terá redução de 25% nas despesas e cargos em comissão

Leonardo Rocha | 08/02/2017 13:49
Os deputados Paulo Corrêa e Zé Teixeira, durante sessão na Assembleia (Foto: Assessoria/ALMS)
Os deputados Paulo Corrêa e Zé Teixeira, durante sessão na Assembleia (Foto: Assessoria/ALMS)

O 1° secretário da Assembleia, o deputado Zé Teixeira (DEM), afirmou que a reforma administrativa além de gerar economia, terá a função de adequar a estrutura para receber os aprovados no concurso e tornar o legislativo mais técnico, além de político. "Ela vai funcionar apenas com aquilo que precisa", disse ele.

O presidente da Casa de Leis, Junior Mochi (PMDB), já anunciou que haverá um corte de 25% dos cargos comissionados, tendo o mesmo percentual de redução nas despesas. O projeto deve ser apresentado na próxima terça-feira (14), durante a sessão ordinária, no legislativo.

Teixeira ponderou que com os novos aprovados em concurso, o legislativo terá um quadro de funcionários mais técnico, que vai contribuir para agilizar e melhorar o trabalho. "Vamos padronizar e tornar este nova estrutura com regras iguais, tendo uma Casa de Leis mais técnica, como não houve concurso no passado, os funcionários eram indicação dos parlamentares".

O democrata ressaltou que cada deputado continuará tendo até 25 assessores em seus respectivos gabinetes. "Eles trabalham para o deputado, exercendo a prática política, já os funcionários efetivos e concursados terão este perfil técnico, com atividades e tarefas específicas".

Sobre as eventuais demissões (comissionados), Mochi já havia declarado que os servidores que cumprissem suas obrigações, seria valorizado e não perderia o emprego nesta reforma, cabendo a cada setor e direção fazer a devida avaliação. A expectativa é que as mudanças tragam uma economia mensal de R$ 300 mil por mês, chegando a R$ 4 milhões ao ano.

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