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Política

Azambuja prega independência e garante que decisão sobre apoio será local

Fabiano Arruda e Helton Verão | 08/10/2012 16:21
Reinaldo Azambuja e aliados do PSDB durante entrevista coletiva nesta tarde em Campo Grande. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Reinaldo Azambuja e aliados do PSDB durante entrevista coletiva nesta tarde em Campo Grande. (Foto: Rodrigo Pazinato)

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), que recebeu 25,4% dos votos na eleição para prefeito de Campo Grande e ficou na terceira posição na disputa, assegurou, durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, que a decisão sobre o apoio de seu partido aos candidatos que estão no segundo turno será local.

Em outras palavras, ele sinalizou que a decisão que apontará se PSDB e PPS vão apoiar Edson Giroto (PMDB) ou Alcides Bernal (PP) sairá do diretório estadual do partido, embora tenha revelado que vai consultar a direção nacional da legenda sobre o assunto. Hoje mesmo ele segue para Brasília (DF), onde trata do assunto.

Além disso, indicou que o concorrente que decidir apoiar terá que levar em conta os projetos do PSDB para Campo Grande, apresentados durante a campanha. “São projetos bons, algo inovador que estava precisando e nós oferecemos”, comentou.

Do pouco que discorreu acerca dos rumos de seu grupo político na campanha, Reinaldo disse que PSDB e PP possuem afinidades, embora fazendo parte de bases diferentes, e que o percentual de 70% que os partidos de oposição receberam no pleito pode sinalizar a decisão a ser tomada.

O tucano ainda deixou no ar insatisfação com a administração do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB). Mostrou descontentamento com a acomodação de aliados na atual administração.

Azambuja também afirmou que a direção do partido vai adotar as medidas judiciais “cabíveis” para questionar as pesquisas que foram publicadas ao longo da campanha. Para ele, os levantamentos foram nocivos, no entanto, jurou que a reclamação não se tratava de “chororô” de um candidato derrotado.

Nessa linha, elogiou a juíza Elisabeth Rosa Baisch, titular da 36ª Zona Eleitoral de Campo Grande, que proibiu a divulgação de pesquisas durante o processo, sob a análise que seriam tendenciosas.

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