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Política

Bernal demonstra confiança em contar com PSDB no segundo turno

Fabiano Arruda e Aline dos Santos | 09/10/2012 11:09
Candidato do PP à Prefeitura de Campo Grande, Alcides Bernal falou do segundo turno nesta terça na Assembleia Legislativa. (Foto: Divulgação/arquivo)
Candidato do PP à Prefeitura de Campo Grande, Alcides Bernal falou do segundo turno nesta terça na Assembleia Legislativa. (Foto: Divulgação/arquivo)

O candidato do PP à Prefeitura de Campo Grande, Alcides Bernal, que enfrenta Edson Giroto (PMDB) no segundo turno, afirmou, em entrevista durante a sessão desta terça-feira na Assembleia Legislativa, estar muito confiante em atrair o PSDB como aliado na disputa.

Reinaldo Azambuja recebeu 25,4% dos votos na eleição e terminou na terceira posição na eleição à Prefeitura da Capital, desempenho que o tornou "a bola da vez" para a fase decisiva do pleito.

Perguntado qual a chance, de zero a dez, de o PSDB o apoiar, Bernal disse que a possibilidade é “11”, numa referência ao seu número.

No entanto, admitiu que gostaria de receber de pronto o apoio do tucano, já que um pacto de candidatos que fazem oposição ao PMDB foi firmado no dia 30 de junho.

Bernal enalteceu o já confirmado apoio do PT. Segundo ele, agora, sua candidatura passa a contar com a militância petista e o “peso” de políticos como o senador Delcídio do Amaral e os deputados federais do partido, bem como o “trânsito” com o Governo Federal.

Também assegurou que vai buscar a parceria de todos os partidos políticos, como o PV, do vereador Marcelo Bluma, que foi candidato. O encontro entre eles ocorre hoje, segundo o parlamentar.

O progressista ainda se mostrou “animado” com a igualdade do tempo de televisão, na propaganda eleitoral gratuita, que ele e Giroto terão a partir de 13 de outubro. As gravações começam hoje, informou.

Bernal ainda falou como pretende acomodar, caso eleito, os aliados em sua administração. Conforme ele a distribuição será programática. Ainda não estão sendo discutidas ocupações de secretárias, garantiu.

Sobre a participação do ex-deputado estadual Semy Ferraz e o ex-governador Zeca do PT em sua campanha, o candidato do PP rejeitou espaço diferenciado para os dois e minimizou a rejeição que o apoio de Zeca poderia causar. “É mais apoio, como os outros”, disse, ressaltando que “apoio não se pode rejeitar”.

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