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Política

Candidato à reeleição pelo comando do PMDB, Esacheu nega crise

Fabiano Arruda | 06/11/2012 16:31
Presidente estadual do PMDB, Esacheu Nascimento, fez críticas ao prefeito Nelsinho Trad. (Foto: Minamar Junior)
Presidente estadual do PMDB, Esacheu Nascimento, fez críticas ao prefeito Nelsinho Trad. (Foto: Minamar Junior)

O presidente do diretório estadual do PMDB, Esacheu Nascimento, rejeitou nesta terça-feira que haja crise ou racha dentro do partido. Recentemente, ele criticou a participação do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) na campanha de Edson Giroto (PMDB).

A declaração repercutiu e, tanto o prefeito, como seu irmão, o deputado federal Fábio Trad (PMDB), já defendem sua saída do comando da legenda em Mato Grosso do Sul. No entanto, Esacheu avisa que deve concorrer a reeleição na disputa que deve ocorrer no mês que vem.

“Não existe crise. Sempre pautei minha postura pelo equilíbrio, agora, o partido realiza reuniões periódicas e quem se ausenta não pode dizer que não há unidade”, disse, acrescentando que a discussão “antecipa o evento” que ocorre em dezembro.

Na linha crítica, Esacheu afirmou que o PMDB não pode admitir que a “hegemonia de uma família” imponha uma candidatura sem consultar as lideranças partidárias, numa referência ao pleito de Nelsinho para ser candidato ao Governo do Estado em 2014.

Além disso, afirmou que o político tem que receber o ônus da vitória, mas arcar com o ônus da derrota, mencionando a participação de Nelsinho como coordenador da campanha de Giroto.

Para Esacheu, as decisões do partido na eleição de 2014 terão que ser bastante respaldadas, pois a legenda tem um capital político a ser preservado.

“O resultado das eleições foi positivo, estamos presentes, somando os prefeitos e vices, em 43 municípios e elegemos 146 vereadores. Tudo no PMDB é na base da democracia interna. Todos têm o direito de propor, mas respeitar as decisões coletivas”, disse.

Rusga – Nesta terça, o prefeito Nelson Trad Filho, defendeu, durante agenda pública, que Esacheu não deveria manifestar opiniões como presidente da legenda.

“Além de ter me criticado, criticou nosso candidato a prefeito que se esforçou muito durante a campanha. O mínimo que se esperava dele era solidariedade”, afirmou.

“Essa não é a primeira escorregada dele e já está na hora de deixar o cargo”, destacou Nelsinho.

Ontem (5), o deputado federal Fábio Trad havia defendido a substituição e chegou a mencionar que o senador Waldemir Moka e o ex-deputado Youssiff Domingos seriam bons quadros para ocupar o posto.

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