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Política

CPI do Genocídio vai ouvir secretário Sílvio Maluf nesta semana

Leonardo Rocha | 29/11/2015 16:14
Deputados começam fase de depoimentos, ouvindo secretário de Segurança (Foto: Assessoria/ALMS)
Deputados começam fase de depoimentos, ouvindo secretário de Segurança (Foto: Assessoria/ALMS)
Índios pediram agilidade em  inevstigação de CPI e mudança de nome oficial (Foto: Assessoria/ALMS)
Índios pediram agilidade em inevstigação de CPI e mudança de nome oficial (Foto: Assessoria/ALMS)

A CPI do Genocídio vai ouvir nesta semana, o secretário estadual de Segurança, Sílvio Maluf, o primeiro a prestar depoimento na comissão parlamentar que quer informações sobre os casos de violência contra os povos indígenas, do ano de 2.000 até 2015. A reunião será na quinta-feira (3), a partir das 14h, no plenário da Assembleia Legislativa.

O presidente da CPI, o deputado João Grandão (PT), ainda ressaltou que vai pedir informações sobre a atuação da Sejusp (Secretaria de Estado, de Justiça e Segurança Pública) nas comunidades indígenas do Estado. A comissão também já requisitou informações da Polícia Federal, Sejusp e Funai (Fundação Nacional do Índio).

Na semana passada, indígenas estiveram na Assembleia Legislativa, onde conversaram com alguns deputados, quando pediram mais agilidade na investigação da CPI do Genocídio, principalmente em relação a mortes de índios em conflito no campo, há pouco tempo, como no caso de Oziel Gabriel, na Fazenda Buriti, em 2013, assim como Semião Fernandes Vilhalva, morto em Antônio João, neste ano.

Eles também requisitaram a mudança no nome oficial da CPI, que hoje é "Omissão do Estado nos casos de violência praticados contra os povos indígenas", para como ela é conhecida popularmente, que é "CPI do Genocídio". Os deputados que integram a comissão negaram esta possibilidade, já que foi uma decisão tomada no começo dos trabalhos.

Os deputados ainda se comprometerem a realizar uma reunião na próxima quarta-feira (02), com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), para que o tucano explique aos índios, a proposta feita a presidente Dilma Rousseff (PT), para que o repasse da dívida mensal para União, seja usado para demarcação de terras em Mato Grosso do Sul.

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