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Política

CPI para investigar corrupção em Sidrolândia terá primeira reunião nesta quarta

A abertura da comissão veio após o Ministério Público Estadual investigar licitações na prefeitura municipal

Jackeline Oliveira | 01/08/2023 18:01
Integrante do Gaeco na segunda fase da Operação Tromper em Sidrolândia (Foto: Paulo Francis)
Integrante do Gaeco na segunda fase da Operação Tromper em Sidrolândia (Foto: Paulo Francis)

A Câmara de vereadores voltou nesta terça-feira (1º) do recesso parlamentar e já começou os trabalhos com uma polêmica, vereadores da base da prefeita Vanda Camilo (PP) questionaram a legalidade da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaurada em sessão extraordinária durante o recesso.

De acordo com o presidente da Câmara, vereador Otacir Pereira Figueiredo (PP) os colegas não quiseram assinar a ata referente à abertura da CPI: “Os vereadores alegaram que a sessão extraordinária foi no recesso, porém a CPI já foi aberta”.

O vereador Enelvo Iradi Felini Junior (PSDB), presidente da CPI, informou que amanhã, quarta-feira (2), os vereadores que votaram favoráveis à abertura de CPI farão uma primeira reunião, na qual definirão metas.

“Já tivemos uma reunião na segunda à noite e amanhã vamos nos reunir para traçar as metas de como vamos proceder, quais documentos buscar, essa é uma CPI focada em licitações e vamos investigar outras que não estão sendo investigadas pelo Gaeco”, afirma Enelvo.

A CPI foi aberta no dia 27 de julho com 7 votos favoráveis dos vereadores Enelvo Iradi Felini Junior (PSDB), José Ademir Gabardo (PSDB), Elieu da Silva Vaz (PSB), Adavilton Brandão (MDB), Izaqueu de Souza Diniz (Patriota) - conhecido como Gabriel Auto Car, Cristina Fiuza (MBD) e Cleyton Martins Teixeira (PSB). Já Otacir Pereira Figueiredo (PP), conhecido como Gringo, se absteve do voto. O restante não compareceu à sessão.

Conforme noticiado pelo Campo Grande News, a comissão liderada por Enelvo Junior tem 90 dias para investigar as denúncias apontadas pelo Gaeco. Vale ressaltar que Cleyton Martins foi apontado como relator, Ademir Gabardo como secretário e, por fim, Adavilton e Izaqueu como membros.

A decisão de instaurar uma CPI acontece após o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagrar a segunda fase da Operação Tromper na cidade em 21 de julho.

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