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Política

Delcídio cancela tudo para obter aval de Dilma à aliança com PSDB em MS

Josemil Arruda | 30/04/2014 13:39
Delcídio
Delcídio

O senador Delcídio do Amaral cancelou a agenda desta quarta-feira (30) à espera de um chamado do Palácio do Planalto para se reunir com a presidente Dilma Roussef e tentar obter dela apoio para a aliança entre PT e PSDB no Mato Grosso do Sul. “Cancelei a agenda e estou esperando o chamado para falar com a Dilma”, informou o senador no final da manhã de hoje (30).

Diante das dificuldade junto à direção nacional do PT e ao próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Delcídio tem em Dilma a última esperança de fazer de Mato Grosso do Sul uma exceção para a orientação nacional de não se fazer coligação com PSDB, DEM e PPS, em razão de serem partidos que fazem oposição ao governo central no plano nacional.

Apesar da dificuldade de se conseguir esse aval, o senador Delcídio do Amaral tenta demonstrar tranqüilidade com relação ao rumo eleitoral do PT e do PSDB, que definiram este dia 30 de abril como data limite para decidirem se vão ou não fazer aliança eleitoral no Estado. “Tanto nós do PT quanto o PSDB têm bem definido o que nos aguarda, seja qual for o caminho a seguir. Estamos tranqüilos”, afirmou o petista.

Caso não vingue a aliança com o PSDB, o PT deverá procurar o PTB ou PR para buscar composição para a vaga de senador. No caso do PTB a vaga pode ser atribuída ao presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen; quanto ao PR, tem sido citado o nome da vereadora Grazielle Machado, filha do presidente regional republicano, deputado Londres Machado. Quanto à vaga de vice, Delcídio já ofereceu ao PSB, do prefeito de Dourados, Murilo Zauith, e aguarda resposta.

Por outro lado, o plano subsidiário do PSDB é justamente uma aliança com PSB, PPS e DEM para a sucessão estadual. Ontem, o principal líder tucano, deputado federal Reinaldo Azambuja, admitiu a possibilidade de ser o candidato a governador, desde que tenha aval desses outros partidos. Sua candidatura ao governo parece ser inevitável, se não houver aliança com o PT, em razão da necessidade de se construir um palanque nacional no Estado para Aécio Neves na disputa presidencial.

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