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Política

Detida por boca de urna em escola, mulher depõe na PF e é liberada

Flagrante da Guarda Municipal aconteceu em escola com Jardim Canguru

Anahi Zurutuza e Yarima Mecchi | 30/10/2016 15:47
Mulher saiu da sede da PF escondendo o rosto e sem falar com a imprensa (Foto: Fernando Antunes)
Mulher saiu da sede da PF escondendo o rosto e sem falar com a imprensa (Foto: Fernando Antunes)

Depois de depor na sede da PF (Polícia Federal), uma mulher, identificada somente como Maria, de 55 anos, que foi detida por fazer boca de urna em escola do Jardim Canguru - no sul de Campo Grande - foi liberada. Ela foi flagrada por guardas municipais gritando “Agora é Rose, 45!” em um local de votação.

Conforme relataram os guardas municipais que detiveram a mulher, um vídeo foi gravado e prova que ela cometeu o crime eleitoral. Antes da prisão, fiscais do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) foram consultados, segundo os servidores, para que eles tivessem certeza que a situação caracterizava boca de urna. Os guardas não souberam informar qual a punição será aplicada.

Maria deixou a sede da PF na viatura da Guarda Municipal que a levou até o local, após assinar um termo circunstanciado de ocorrência, documento onde se compromete a comparecer à polícia e à Justiça quando for acionada. Ela não quis falar com a imprensa, mas também de acordo com os guardas, ela alegou que “cometeu um erro”.

Antes de ser liberada, a mulher recebeu visita de filhas dela, que também não conversaram com os repórteres.

O flagrante aconteceu no fim da manhã na Escola Municipal Professora Arlene Marques Almeida, localizada na Rua Catiguá, no Jardim Canguru.

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