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Política

Dilma foi um “retrocesso” e PSB pode ser novo modelo, diz Nelsinho

Kleber Clajus | 13/05/2014 10:00
Pré-candidato ao governo já ofereceu cargo de vice ao PSB e defende palanque de Campos (Foto: Marcos Ermínio / Arquivo)
Pré-candidato ao governo já ofereceu cargo de vice ao PSB e defende palanque de Campos (Foto: Marcos Ermínio / Arquivo)

O pré-candidato ao Governo e ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB) criticou a presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Ela classificou a gestão da petista como "retrocesso" para os municípios. Para isso, pretende consolidar no partido o palanque para o ex-governador Eduardo Campos (PSB) e já ofereceu a vaga de vice na chapa majoritária para os socialistas.

“A Dilma não deu bola para os municípios. Foi um retrocesso e nós sentimos na pele aqui em Campo Grande. Já deu o que tinha que dar e temos que experimentar um novo modelo para o Brasil. Vou defender o palanque do Eduardo Campos dentro do PMDB”, afirmou Nelsinho, durante entrevista ao Tribuna Livre, da FM Capital.

Acordo para a aliança envolve a indicação de um vice, por parte do PSB, para compor chapa que já tem como pré-candidata ao Senado a vice-governadora, Simone Tebet. O nome da futura sigla aliada deve vir de Dourados.

“Quem vai indicar a vice é o PSB, desde que aceitem a compor conosco o que já foi pré-encaminhado com a direção nacional”, pontuou.

No entanto, Nelsinho ainda enfrenta desunião dentro do partido “com pessoas se reunindo com o candidato opositor quase todos os dias”. Para esses, ele garante que a divisão estimula, inclusive, que se compare o legado deixado na Capital.

A meta do pré-candidato é utilizar as 1.048 obras, realizadas em oito anos de administração municipal, como carro chefe para abrir vantagem de 20 a 30 pontos ante os adversários. Ele faz questão ainda de se diferenciar de André Puccinelli (PMDB), por ser “uma pessoa que concilia, dialoga”.

O peemedebista assegurou também que, além da negociação com o PSB, conta com oito partidos ao seu lado.

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