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Política

Disputa por partidos deve crescer com o “fico” de André, diz Reinaldo

Josemil Arruda | 03/04/2014 17:01
Reinaldo prevê André tentando manter o "time" e PT-PSDB lutando para desfalcá-lo (Foto: arquivo)
Reinaldo prevê André tentando manter o "time" e PT-PSDB lutando para desfalcá-lo (Foto: arquivo)

O deputado federal Reinaldo Azambuja, pré-candidato do PSDB ao Senado, considera que a partir de agora, com a definição de que o governador André Puccinelli (PMDB) não vai disputar a eleição deste ano, começa efetivamente a disputa pelas adesões de partidos políticos. Quanto à disputa com Simone Tebet (PMDB) pela vaga do Senado, acredita que quem tiver a melhor proposta será o vitorioso em outubro de 2014.

Para Reinaldo, o ponto fulcral agora será a luta de André para manter seu “time” e a busca de aliados pela oposição. “O governador tem base ampla de partidos na Assembleia Legislativa e vai tentar manter essa base tanto para candidatura do candidato a governador dele, que é o Nelsinho Trad, quanto da candidata a senadora Simone Tebet. De nossa parte, vamos ter de fazer exercício para agregar novas forças”, destacou o parlamentar.

Antes mesmo de Puccinelli decidir não se candidatar ao Senado, Reinaldo já vinha conversado com o senador Delcídio do Amaral (PT) sobre a necessidade de conversar mais com os dirigentes de partidos políticos no Estado. Agora, segundo ele, essa procura vai ser incrementada. “Vamos procurar todo mundo. Nosso ônibus ainda está vazio. Cabe muita gente”, argumentou.

Na avaliação de Azambuja, há a desvantagem de o PMDB ter uma chapa proporcional muito pesada, o que dificulta oferta de alianças para as disputas para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal. “Além do espaço na majoritária, como a vaga de vice que oferecemos para o PSB do Murilo, em Dourados, temos condições de oferecer coligações proporcionais, que para alguns partidos é importante. Enquanto o PMDB é muito forte tanto na chapa estadual quanto federal, o PSDB e o PT podem abrir espaço para coligação proporcional”, disse.

Máquina contra propostas – O deputado Reinaldo Azambuja que na disputa pela vaga do Senado, este ano, haverá o poder da máquina governamental de um lado e a força das propostas de outro.

Considera que enfrentar o governador André Puccinelli na disputa pelo Senado seria “difícil”, mas entende que sua principal adversária agora, Simone Tebet, também tem inserção no Estado todo, por ser vice-governadora, e apoio da “máquina do governo do Estado, que é forte”.

Quanto a si próprio, acredita estar bem municiado com propostas para enfrentar Simone, a partir do trabalho que realizou através do projeto “Pensando MS”. Salienta que suas propostas para o Estado não vieram de sua cabeça, mas do anseio popular. “Acho que o que decide voto da pessoa é proposta”, declarou.

Outra vantagem que enxerga em sua candidatura é o fato de ter disputado a Prefeitura de Campo Grande em 2012. Até então, sua base eleitoral era no interior do Estado, já que foi prefeito de Maracaju. “Acho que disputa de 2012 foi boa porque acabou inserindo a gente em Campo Grande com uma boa proposta. Isso fortalece nossa candidatura em Campo Grande”, opinou.

De qualquer forma, Reinaldo vê Mato Grosso do Sul bem servido de candidatos ao Senado. “Acho que teremos boa disputa e Estado estará bem representado no Senado”, afirmou o deputado.

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