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Política

Dono se apresenta e agentes analisam documentos em empresa alvo de ação

Mayara Bueno e Yarima Mecchi | 03/05/2017 08:20
Dono de empresa chega em empresa alvo de operação. (Foto: Marina Pacheco).
Dono de empresa chega em empresa alvo de operação. (Foto: Marina Pacheco).
Agentes da PF  e CGU estão no local, na Avenida Antônio Maria Coelho, onde fazem buscas. (Foto: Yarima Mecchi).
Agentes da PF e CGU estão no local, na Avenida Antônio Maria Coelho, onde fazem buscas. (Foto: Yarima Mecchi).

Agentes da PF (Polícia Federal) e CGU (Controladoria-Geral da União) analisam documentos na empresa Planeta ABC Soluções para Educação, localizada na Avenida Antônio Maria Coelho. Nesta quarta-feira (3), foi deflagrada a segunda fase da operação Toque de Midas, que apura desvios de recursos públicos e fraudes em licitações na área de Educação da prefeitura de Paranhos.

Fabrício Freitas, dono da empresa, chegou há pouco no local. Afirmou apenas ter sido orientado a não se pronunciar. Até então, dois agentes da PF e dois da CGU estão na empresa, onde analisam documentos.

Uma funcionária de uma casa vizinha, que não quis se identificar, disse que no local há sempre bastante movimento, principalmente de entrega e pessoas entrando. Às 10 horas, uma coletiva de imprensa na Polícia Federal deverá anunciar os detalhes da operação.

Por enquanto o que se sabe é que, conforme a CGU, há suspeita de superfaturamento de 367% na compra de livros. Ao pesquisar o nome da empresa na internet, aparece que a atividade principal é apoio à educação e seu nome consta como Soluções Para Educação - Editora Planeta Educação LTDA. 

Serão cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em órgão público, estabelecimentos comerciais e residências em Paranhos e Campo Grande. A Justiça ainda determinou sequestro de valores em contas bancárias de duas empresas, no total de R$ 270 mil, que corresponde ao prejuízo identificado.

A CGU constatou irregularidades em dois pregões, realizados em 2015, para aquisição de kits escolares e livros paradidáticos para a rede municipal de ensino de Paranhos, a 469 km da Capital. Dentre as fraudes, estão a manipulação das cotações de preços (com objetivo de elevar o valor de referência da licitação), superfaturamento e sobrepreço.

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