Em Londres, Riedel defende incentivo para preservação e mostra evolução de MS
Para o governador, o meio ambiente se tornou um recurso econômico
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) defendeu a mudança na lógica das políticas públicas de sustentabilidade durante o painel intitulado “Agricultura e meio ambiente - A sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento do agronegócio no Brasil”, na Lide Brazil Conference London. Riedel defendeu o incentivo ao invés da punição na manhã desta terça-feira (29) no evento que reúne lideranças políticas, empresariais e investidores.
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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, defendeu uma mudança na lógica das políticas públicas de sustentabilidade, priorizando incentivos em vez de punições. Ele argumenta que premiar práticas sustentáveis, como a redução da carga tributária para produtores eficientes, e o pagamento por serviços ambientais para a preservação do Pantanal, são medidas mais eficazes do que penalizações. Riedel acredita que essa abordagem, junto com a meta de neutralidade de carbono em 2030, posicionará o estado como líder na sustentabilidade, transformando o meio ambiente em um recurso econômico e impulsionando o desenvolvimento sustentável.
“A gente resolveu se posicionar de uma maneira proativa, atrelando isso às políticas públicas que premiem, às políticas públicas que levem pelo bolso a responsabilidade de todos que de alguma forma tem conexão com a preservação, saindo de uma lógica punitiva para uma lógica de valorizar os ativos ambientais”, disse o governador.
Dentro do incentivo, Riedel aponta a diminuição da carga tributária dos sistemas produtivos mais eficientes. “quando novilho precoce, produtividade de grãos, bioenergia, oferece na produção produtividade e menor geração de carbono ou um balanço mais favorável são premiados por isso”, exemplifica.
O governador ainda adiantou que, no primeiro trimestre do ano que vem, o governo do Estado lançará um programa de incentivo voltado para a preservação da biodiversidade do Pantanal. “É o pagamento por serviço ambiental e dentro da lei aqueles que resolverem preservar vão ser remunerados por isso também. Logica do incentivo é a lógica que vai prevalecer”, detalhou.
Os recursos usados para premiar quem preservar o bioma sairá do Fundo do Pantanal. A previsão orçamentária para a compensação é de R$ 40 milhões, de acordo com a LOA (Lei Orçamentária Anual) enviada pelo governo à Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).
Em seu discurso, o governador ainda destacou que Mato Grosso do Sul caminha para atingir a meta de carbono neutro em 2030. “Isso também é um ativo ambiental, com a contribuição de todos esses setores e com a indução da política pública vamos buscar posicionar o Estado dentro dessa lógica”, disse. “Meio ambiente também é recurso econômico e assim deve ser para que a gente dê sustentabilidade para esse projeto e Mato Grosso do Sul está preparado para essa nova onda que não é mais só do Estado e do Brasil, mas é global”, finalizou Riedel.
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