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Política

Em MS, Alckmin lamenta ataque a Bolsonaro e defende tecnologia contra crime

Candidato desembarcou em Ponta Porã na tarde desta quinta-feira e visita Campo Grande na sequência

Gabriel Neris | 06/09/2018 17:26
Geraldo Alckmin participou de ato de campanha em Ponta Porã nesta quinta-feira. (Foto: Assessoria de Imprensa)
Geraldo Alckmin participou de ato de campanha em Ponta Porã nesta quinta-feira. (Foto: Assessoria de Imprensa)

Cumprindo agenda política em Ponta Porã - a 323 km de Campo Grande - , o candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) lamentou o atentado contra o também candidato Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG). Acompanhando do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), Alckmin também falou sobre a utilização da tecnologia para combater o crime organizado na região de fronteira.

"Politica deve ser feita com diálogo e convencimento, jamais com ódio. Todo ato de violência é deplorável, trago aqui meu abraço e meu sentimento que ele se recupere imediatamente", disse Alckmin sobre o incidente envolvendo um dos concorrentes no pleito. Bolsonaro foi esfaqueado enquanto campanha no interior de Minas Gerais.

O candidato do PSDB defendeu a integração dos setores de inteligência da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Forças Armadas juntos aos estados. "O Brasil tem um grave problema de segurança pública ligado ao tráfico de drogas e tráfico de armas. A questão das fronteiras é essencial, temos mais de 16 mil km de fronteira seca. É nosso dever proteger as famílias e do outro lado trabalhar com os países vizinhos, o crime não tem fronteira", defendeu.

Alckmin lembrou que o Estado tem 1,5 mil km de fronteira seca com Paraguai e Bolívia e defende uma guarda nacional permanente no lugar da força nacional. "O problema não será resolvido em 24 horas. Vamos derrubar os índices de criminalidade".

Na visita ao município localizado na região de fronteira com o Paraguai, Alckmin comentou também as críticas rebatidas pelo presidente Michel Temer (MDB), que defendeu os ministros de seu governo e hoje apoiam o candidato tucano. "O problema não é ministro, precisa ter liderança", disse.

Alckmin participou de gravações para a campanha política com Reinaldo Azambuja e participou de uma reunião na Associação Comercial local. Na sequência visita Campo Grande, onde se reunirá com lideranças no comitê do partido no Jardim Leblon.

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