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Política

Frente parlamentar quer criar normas para os rios da região de Bonito

Grupo formado por 16 deputados vai propor regras para evitar o turvamento e assoreamento destes rios

Leonardo Rocha | 18/04/2019 09:20
Deputados Renan Contar (PSL), Lucas de Lima (SD), Carlos Alberto David (PSL) e Jamilson Name (PDT), ouvem o presidente do Imausl, Ricardo Eboni, durante reunião (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)
Deputados Renan Contar (PSL), Lucas de Lima (SD), Carlos Alberto David (PSL) e Jamilson Name (PDT), ouvem o presidente do Imausl, Ricardo Eboni, durante reunião (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)

A Assembleia criou uma frente parlamentar para fiscalizar e propor regras de preservação aos rios da região de Bonito, em função das denúncias de degradação ambiental de um dos principais pontos turísticos do Estado. O grupo será composto por 16 deputados.

De acordo com os deputados, o grupo tem a intenção de propor regras e normas para conter o assoreamento e turvamento dos rios daquela região. Esta decisão surgiu depois de uma reunião sobre o tema, na semana passada, em que foram discutidos com autoridades, eventuais problemas ambientais que estão ocorrendo.

Naquela oportunidade, foi debatido se os problemas ambientais que surgiram na região tenham sido provocados pelo avanço de atividades agropecuárias no entorno, o que gerou redução da vegetação nativa, tendo como consequência o “turvamento” das águas dos Rios Prata e Formoso.

“Precisamos fazer um amplo debate sobre as causas do turvamento e dos problemas ambientais de modo geral na região”, disse o deputado Lucas de Lima (SD). Entre as primeiras ações está a participação em audiência, que vai ocorrer em Bonito, neste final do mês, além de acionar a bancada federal do Estado.

Nesta reunião, o presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Ricardo Eboli, disse que precisa haver conscientização de quem mora ou produz nesta região, já que segundo ele, o Estado não consegue ser “onipresente” na fiscalização.

A frente parlamentar terá a participação de Lucas de Lima (SD), Antônio Vaz (PRB), Cabo Almi (PT), Renan Contar (PSL), Carlos Alberto David (PSL), Eduardo Rocha (MDB), Evander Vendramini (PP), Gerson Claro (PP), João Henrique Catan (PR), Marçal Filho (PSDB), Marcio Fernandes (MDB), Neno Razuk (PTB), Paulo Corrêa (PSDB), Pedro Kemp (PT), Rinaldo Modesto (PSDB) e Renato Câmara (MDB).

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