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Política

Governador cogita se licenciar do PMDB para apoiar reeleição de Dilma

Luciana Brazil | 22/04/2013 11:10
Governador diz que estudaria se licenciar do partido para apoiar Dilma. (foto:Vanderlei Aparecido)
Governador diz que estudaria se licenciar do partido para apoiar Dilma. (foto:Vanderlei Aparecido)

O governador André Pucinelli (PMDB) afirmou, na manhã de hoje, que cogita até mesmo se licenciar do partido caso decida apoiar a reeleição da presidente Dilma Roussef (PT), em 2014. Entre muitos elogios à presidenta, durante entrevista concedida à rádio FM 104, o governador disse que apesar da decisão de apoio vir do PMDB, ele se licenciaria para se aliar a quem chamou de “ótima gerente”.

“Tenho conversado com o partido. Mas se fosse preciso me licenciar do partido, eu o faria”, garantiu.

Pucinelli afirmou durante a entrevista que alguns políticos da base de Dilma afirmam que ele não costuma enaltecer o trabalho da presidente. “Dizem que eu não a elogio. Isso não é verdade. Ela é uma ótima gerente, de uma eficiência genial. Eu não reclamo dela. Alguns políticos do partido da Dilma reclamam da falta de política dela, mas eu não vejo isso”, disse o governador.

PMDB e PT são rivais históricos, no Estado. Em outros lugares do país, as legendas já costuram acordo político. A possível aliança entre PMDB e PT em Mato Grosso do Sul já foi tema de muitas discussões.

Se Pucinelli chegar a apoiar Dilma na reeleição do próximo ano, licenciando-se do partido, poderá abrir caminho para um futuro político de acordo no Estado.

Dividindo a mesma legenda e acompanhando o governador na manhã de hoje, o deputado estadual Junior Mochi (PMDB) disse que integrantes do partido tentariam evitar a saída do governador, caso quisesse se licenciar. “Não vamos deixar isso acontecer”.

Com a decisão de Puccinelli, Dilma pode contar com dois palanques em MS. O primeiro será do PT, que deve lançar o senador Delcídio do Amaral (PT) ao Governo. Já o PMDB, que também pode apoia-la, decide até 2 de julho se lança Nelson Trad Filho, a vice-governadora Simone Tebet ou senador Waldemir Moka.

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