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Política

Governo monta força-tarefa para avaliar contratos da Lama Asfáltica

Reinaldo quer saber tamanho do desvio, para pedir ressarcimento

Leonardo Rocha | 30/05/2016 12:36
Reinaldo disse que grupo técnico vai levantar o quanto o Estado foi lesado (Foto: Fernando Antunes)
Reinaldo disse que grupo técnico vai levantar o quanto o Estado foi lesado (Foto: Fernando Antunes)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) divulgou a formação de uma Força-Tarefa para acompanhar e avaliar os contratos, que envolvem obras estaduais, investigados na Operação Lama Asfáltica. A intenção segundo ele, é tentar recuperar os recursos desviados, para investir em áreas importantes e essenciais à população.

"Estamos montando a equipe que vai acompanhar toda a investigação e os contratos. Terá a participação de várias secretárias, principalmente a de Infraestrutura e do Governo, que cuida da gestão, tendo a coordenação da PGE (Procuradoria Geral do Estado", explicou Azambuja, durante assinatura de emendas federais, no auditório da Governadoria.

Reinaldo disse que um grupo técnico vai buscar acesso a toda investigação desenvolvida pela Polícia Federal, CGU (Controladoria Geral da União) e MPF (Ministério Público Federal), para levantar em quanto o Estado foi lesado, com este desvio de recursos públicos. "Vamos buscar o ressarcimento aos cofres públicos, até para que depois seja utilizado em favor da população", definiu o tucano.

Desvio - Segundo a Polícia Federal, já foi apurado um desvio de R$ 44 milhões de obras e compras públicas, nas duas fases da Operação Lama Asfáltica. As últimas ações tiveram como foco a "lavagem de dinheiro", em uma rede de "laranjas", utilizando os recursos para compra de fazendas, que totalizam 67 mil hectares espalhados por Mato Grosso do Sul.

Nesta segunda fase, batizada como "Fazenda da Lama", 15 pessoas foram presas, além de vários mandatos de busca e apreensão. Destas, oito permanecem detidas, entre eles ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, os empresários João Amorim e Flávio Henrique Scrocchio e Wilson Roberto Mariano de Oliveira, servidor da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).

Em prisão domiciliar estão Raquel Giroto, esposa do ex-deputado, Mariane Mariano de Oliveira, filha de Wilson Mariano, Elza Cristina Araújo, secretaria e sócia de João Amorim e a filha do empresário, Ana Paula Amorim Dolzan.

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