ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 25º

Política

Governo pode prorrogar início de jornada de 8 horas para 2º semestre

"Não será mais em abril", disse o secretário Roberto Hashioka, admitindo que agora a mudança deve ser aplicada "em junho ou julho"

Mayara Bueno | 14/03/2019 12:33
Membros do governo (na mesa) reunidos com representantes de sindicatos, nesta semana. (Foto: Edemir Rodrigues/Governo do Estado).
Membros do governo (na mesa) reunidos com representantes de sindicatos, nesta semana. (Foto: Edemir Rodrigues/Governo do Estado).

O Governo de Mato Grosso do Sul deve adiar para o 2º semestre o retorno da carga horária dos servidores para 8 horas diárias. Até então, a medida seria aplicada em 15 de abril. Segundo o secretário de Administração e Desburocratização, Roberto Hashioka, a alteração é consequência da reivindicação dos funcionários públicos e também da necessidade do governo em se adequar.

“Estamos decidindo, faltam alguns ajustes. Provavelmente será junho ou julho, não será mais 15 de abril”, afirmou o secretário ao Campo Grande News. Segundo o titular, até o fim da tarde desta quarta-feira (dia 14) será batido o martelo quanto à nova data.

Esta é a terceira vez que o governo muda o posicionamento. Inicialmente, o prazo para começo da carga de trabalho em 8 horas estava definido em abril. Há um dia, diante de apelos e resistência de algumas categorias, o governo afirmou que reavaliaria a data. Agora, afirma que será entre "junho e julho". "Até para cada unidade [do governo] se adequar".

Desde o começo desta semana, o secretário se reúne com representantes dos sindicatos para detalhar a proposta de retorno da carga horária. A maioria das entidades se posicionou admitindo que as 8 horas eram fato certo, mas que a data de aplicação poderia ser estendida.

Com a jornada de oito horas, espera-se que seja possível economizar até R$ 20 milhões ao ano, já que o serviço a ser desempenhado nessas duas horas equivaleria à mão de obra de quatro mil funcionários, conforme estimativas do governo.

Uma minuta do decreto, previamente elaborada, prevê a jornada das 7h30 às 17h30, com intervalos de uma a duas horas para almoço – a ser definido pelo chefe do setor. Servidores com cargo em comissão passam a ter dedicação exclusiva ao Executivo, podendo ser acionados a qualquer momento.

Nos siga no Google Notícias