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Política

Independente de diretório nacional, PR de MS vai apoiar reeleição de Dilma

Helton Verão | 26/05/2014 14:55
Pose para a foto após selada a aliança entre PR e PT (Foto: Helton Verão)
Pose para a foto após selada a aliança entre PR e PT (Foto: Helton Verão)

O PR-MS (Partido da República) já decidiu que vai apoiar a reeleição presidente Dilma Rousseff. É o que avisou na manhã desta segunda-feira (26), o presidente regional e deputado estadual do partido, Londres Machado, durante evento onde confirmou apoio a campanha de Delcídio do Amaral (PT) ao governo do Estado. O apoio à Dilma será independente da decisão nacional, que ainda não foi tomada.

A resposta vem em contrapartida ao boato de que o PR não irá apoiar a presidente, cogitando ficar do lado de Aécio Neves (PSDB) e até de Eduardo Campos (PSB). “O PR tem o aval para definir seu apoio independente do nacional. Temos autonomia para apoiar a Dilma”, ressalta Londres.

Primeiro a declarar apoio a presidente em 2010, hoje no partido, apenas o senador Alfredo Nascimento (AM) acena com vontade de apoiar a aliança no plano nacional. O motivo pelo “racha” seria falta de atenção (na concepção do PR) do governo para com os deputados federais.

PMDB – Sobre o PMDB chegar a anunciar que o PR estaria com o partido na eleição, Delcídio ressalta a autonomia do partido de Londres. “Mostra a autonomia e independência do PR. Com os deputados ajudaram muito o governo do Estado, normal que queiram o apoio para a campanha”, ponderou.

Vice do PT – Durante o encontro do partido hoje na Assembleia Legislativa, após Delcídio dar o aval para o PR para indicar o nome a vice da campanha, o presidente Londres pediu calma. “Não íamos anunciar o apoio ao Delcídio e no mesmo evento já apresentarmos o vice. Seria uma irresponsabilidade. Não vai ser algo decidido só pelo nosso partido, vamos debater com nossos aliados”, responde Londres.

O PR tem intenção de até o início do período de convenções dos partidos para as eleições, dia 12 de junho, ter definido o nome.

Delcídio voltou a afirmar que está esperando a decisão do presidente da Fiems, Sérgio Longen, sobre a candidatura a senador. O atual senador trata como normal a demora na decisão de Longen sobre a disputa.

“Ele tem seus negócios e a presidência da Fiems, mais do que normal pensar se disputará a campanha. Ele prometeu de me dar uma resposta até dia 31 de maio. Pra mim só não vai ser candidato se não quiser”, avaliou Amaral.

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