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Política

“República de MS” ainda é considerada foragida em Campinas

Fabiano Arruda | 15/06/2011 09:21

Dos sete mandados de prisão expedidos, apenas o da primeira-dama do município foi revogado

Ex-prefeito de Corumbá, Ricardo Cândia é apontado como braço direito da primeira-dama de Campinas. (Foto: AAN)
Ex-prefeito de Corumbá, Ricardo Cândia é apontado como braço direito da primeira-dama de Campinas. (Foto: AAN)
Francisco Lagos, ex-secretário de Cultura em Campo Grande, também é apontado como foragido. (Foto: Rac)
Francisco Lagos, ex-secretário de Cultura em Campo Grande, também é apontado como foragido. (Foto: Rac)

Após cinco dias que tiveram mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça de Campinas, o ex-prefeito de Corumbá Ricardo Cândia, que é ex-diretor de Planejamento da Prefeitura de Campinas; o ex-diretor da Sanesul e da Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A), Aurélio Cance Júnior, e o ex-secretário de Cultura em Campo Grande, Francisco Lagos, que foi coordenador de Comunicação na cidade, ainda são considerados foragidos, segundo informações da imprensa campinense nesta manhã.

O TJ/SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) revogou ontem apenas o mandado de prisão expedido contra a primeira-dama do município, Rosely Nassim Santos. O TJ e o Gaeco de Campinas não confirmaram nesta manhã a revogação de pedido de prisão preventiva do trio da “República de Mato Grosso do Sul” e dos outros seis envolvidos, apenas da primeira-dama, que já não era considerada foragida deste ontem à tarde.

No entanto, o advogado de Cândia, Ralph Tórtima Stettinger Filho, afirmou que isto deve ocorrer. O ex-prefeito de Corumbá é apontado como braço direto de Rosely Nassim.

O Ministério Público investiga, desde 2009, o possível envolvimento de integrantes do alto escalação da prefeitura campinense, supostamente chefiados pela mulher do prefeito e ex-chefe de gabinete, Rosely Nassim, na cobrança de propina nos processos de licitações de obras e serviços da Sanasa.

Os sete pedidos de prisão foram feitos pelo Ministério Público, que acusou 22 pessoas de envolvimento no suposto esquema. De acordo com a Promotoria, cerca de R$ 615 milhões foram desviados dos cofres públicos em várias cidades paulistas e de outros estados. (Com informações da EPTV)

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