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Política

Maioria da bancada de MS é contra investigar escândalo na Petrobras

Aline dos Santos | 07/02/2015 09:57
Coordenador da bancada, Vander Loubet também seguiu partido e foi contra CPI. (Foto: Arquivo)
Coordenador da bancada, Vander Loubet também seguiu partido e foi contra CPI. (Foto: Arquivo)
Estreante na Câmara dos Deputados, Marun não avalizou investigação (Foto: Arquivo)
Estreante na Câmara dos Deputados, Marun não avalizou investigação (Foto: Arquivo)
Dagoberto Nogueira não deu aval para CPI. (Foto: Arquivo)
Dagoberto Nogueira não deu aval para CPI. (Foto: Arquivo)
Ex-governador e vereador na Capital, Zeca do PT acompanha partido e não assina CPI (Foto: Arquivo)
Ex-governador e vereador na Capital, Zeca do PT acompanha partido e não assina CPI (Foto: Arquivo)

A maioria dos deputados federais por Mato Grosso do Sul foi contra a criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras. A estatal é protagonista de um escândalo envolvendo corrupção.  De acordo com levantamento divulgado pela revista Veja, somente três dos oitos  deputados apoiaram a investigação: Geraldo Resende (PMDB), Tereza Cristina Côrrea da Costa Dias (PSB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM). 

Já Zeca do PT, Vander Loubet (PT) Carlos Marun (PMDB) e Dagoberto Nogueira (PDT) foram contra. Eleito, Márcio Monteiro (PSDB) se licenciou para ser secretário estadual de Fazenda, abrindo vaga para o suplente Elizeu Dionizio (Solidariedade), que deve assumir o mandato somente na próxima semana.

O ato de criação da CPI da Petrobras foi lido na última quinta-feira, dia 5, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). A comissão será instalada após o Carnaval.

Segundo a Agência Câmara, o requerimento obteve 182 assinaturas, pouco mais do que as 171 necessárias. A CPI deve investigar a prática de atos ilícitos e irregularidades na Petrobras entre os anos de 2005 e 2015, relacionados a superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil.

Além de constituição de empresas subsidiárias e sociedades de propósito específico pela Petrobras com o fim de praticar atos ilícitos; superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda; irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobras na África. A CPI terá 26 membros titulares e igual número de suplentes.

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