ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 26º

Política

Marquinhos veta semana da conscientização política nas escolas

Secretaria de Educação e sindicato dos professores da Capital se posicionaram contra projeto de lei

Richelieu de Carlo | 06/09/2017 11:51
Sede do Paço Municipal (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Sede do Paço Municipal (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), vetou o projeto de lei que institui a “Semana da Conscientização Política” nas escolas da rede municipal de ensino. A proposta tem como objetivo levar aos alunos da informações sobre cidadania, voto consciente e funções dos Poderes Executivo e Legislativo.

Entretanto, o intuito do projeto não se justifica, pois a atual grade curricular de ensino contempla essas questões, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação, que se posicionou a favor do veto publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quarta-feira (6).

“Estas temáticas são abordadas durante todo o percurso formativo dos educandos, a partir da abordagem dos diferentes conteúdos escolares do componente curricular de História”, expõe o parecer da secretaria.

A ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) foi convidada a se posicionar sobre o assunto e também se manifestou contra o projeto de lei 8.600/17, de autoria do vereador Jeremias Flores (Avante), pois “fere a questão do professor ao conhecer sua clientela, poder escolher livremente os conteúdos a serem trabalhados”.

O sindicato considera a proposta “ditatorial” e classificou como “censura” um dos artigos em que prevê sanções aos educadores que permitirem ou propagarem “ideologia político-partidária”. Quem infringisse a regra imposta, teria que responder a procedimento disciplinar.

“Somos contrários a todo e qualquer projeto de lei que envolva a educação e que antes não seja debatido exaustivamente”, defende a ACP.

O prefeito Marquinhos Trad aceitou os posicionamentos e vetou totalmente o projeto de lei, que pode ser rejeitado em nova votação na Câmara de Vereadores.

Nos siga no Google Notícias