MDB deve disputar prefeitura em cidade que tiver candidato forte, diz deputado
Para Eduardo Rocha, não adianta o partido lançar candidato nos municípios "só por lançar"

Na avaliação do deputado Eduardo Rocha (MDB), vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o partido deve lançar candidatos em 2020 apenas nas cidades que tiveram candidatos fortes. Se não tiver lideranças competitivas, a sigla deverá buscar alianças e apoiar outras legendas.
As tratativas do MDB sobre o pleito que vai eleger, daqui dois anos, prefeitos e vereadores, já começaram. Na sexta-feira (dia 15), os emedebistas vão se reunir no diretório, em Campo Grande, para definir os rumos do partido.
- Leia Também
- Márcio Fernandes se oferece para disputar prefeitura pelo MDB
- André fica no comando do partido até dezembro, diz líder do MDB
“Não adianta ter candidato apenas por ter, porque muitas vezes atrapalha, inclusive a chapa dos vereadores”, afirmou Rocha. Citou como exemplo Três Lagoas, onde entende que o MDB não tem nome forte e apoia, a princípio, a reeleição de Ângelo Guerreiro (PSDB).
Já em Campo Grande e Dourados, as duas maiores cidades de Mato Grosso do Sul, devem ter candidatos próprios do MDB. Na Capital, a indicação é do deputado Márcio Fernandes e, em Dourados, Renato Câmara. “O objetivo, a partir de agora, é reconstruir a base no interior, trazer novas lideranças para estar forte nas eleições de 2020 e recuperar o espaço perdido”.
Comando do partido – Até então, havia possibilidade de Renato Câmara assumir a direção do MDB, em uma eleição antecipada. O lugar, hoje, é ocupado pelo ex-governador do Estado, Andre Pucinelli, solto em 20 de dezembro, após cinco meses preso pela Operação Lama Asfáltica.
Contudo, a tendência é que os emedebistas aguardem dezembro, mês cujo pleito de presidente estava marcado previamente. Segundo Eduardo Rocha, a maioria dos integrantes prefere manter Puccinelli no cargo, enquanto Renato aguarda para assumir. “Ele está com muita vontade de comandar o partido e fazer a política no interior do Estado”.