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Política

Na disputa por filiados, PDT e PT fazem atos para abonar 200 fichas cada

Aliados históricos, os dois partidos buscam quadros para fortalecer legendas para 2018

Mayara Bueno | 05/10/2017 09:43
Ex-presidente do PT, Antônio Carlos Biffi. (Foto: Agência Brasil/Arquivo).
Ex-presidente do PT, Antônio Carlos Biffi. (Foto: Agência Brasil/Arquivo).
Zeca do PT, atual presidente do partido em MS. (Foto: Arquivo).
Zeca do PT, atual presidente do partido em MS. (Foto: Arquivo).

Aliados históricos, PT e PDT, em Campo Grande, terão nos próximos dias atos de filiações com a previsão de trazer para os partidos pelo menos 400 pessoas. As reuniões para ingresso de novos quadros acontecem depois da debandada de pelo menos 390 petistas em setembro.

Parte destes nomes, como do ex-presidente do PT, Antônio Carlos Biffi, vão para o PDT. O ato dos pedetistas acontece na sexta-feira, às 19 horas, na Anoreg (Associação dos Notários e Registradores de MS), e do Partido dos Trabalhadores no sábado, dia 7, a partir das 9 horas, no Buffet Romeu e Julieta.

Apostando no mesmo número de novos filiados, a diferença é que, enquanto o PDT filia lideranças históricas, os petistas vão receber, em sua maioria, pessoas que já são militantes e sindicalistas. Eles estimam pelo menos 200 filiações no sábado.

"Tem várias lideranças do movimento sindical que vão se filiar e outras que procuram nosso site para se filiar", disse o presidente do PT na Capital, Agamenon do Prado. Para ele, as datas próximas de filiação são coincidências e a perda de pessoas justamente para o PDT é uma "questão natural". "Estavam insatisfeitas, optaram por sair".

José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, presidente do partido em MS, disse que o momento é de reestruturação e que a legenda "está em seu melhor momento". "Nossa preocupação é em relação à qualidade dos nomes, não à quantidade".

Nova estrela - No PDT, conforme o presidente do diretório municipal, vereador Odilon de Oliveira Junior, "a principal estrela" é Antônio Carlos Biffi, cuja "densidade eleitoral" vai fortalecer o partido. As datas próximas não demonstram rivalidade ou relação, afirma o parlamentar. "Era o dia que o local (do evento) tinha disponível".

"Ainda mais com o trabalho na educação, que vai de encontro com o que o partido prega". O plano, conforme o parlamentar, é trazer pelo menos 200 somente no evento de amanhã. 

Para o presidente do partido em MS, deputado federal Dagoberto Nogueira a filiação do ex-presidente do PT faz parte do fortalecimento, que tem o objetivo de consolidar uma nova política partidária.

Outros ex-petistas que seguem para o PDT são Ademir Cerri, ex-presidente da Cassems (Caixa de Assistência de MS), e Elza Aparecida Jorge, que já dirigiu a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação) e ex-secretária de Finanças do PT.

Aliados - Até 2014, na eleição para o governo estadual, o Partido dos Trabalhadores lançou o ex-senador Delcídio do Amaral recebendo o apoio do PDT. Já em 2016, os pedetistas não coligaram com Alex do PT, que saiu candidato a prefeito.

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