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Política

Não existe previsão para afastamento de vereadores investigados, diz presidente

Alan Diógenes | 01/09/2015 12:59
Fávio Cesar disse que Procuradoria da Câmara irá decidir sobre afastamento de vereadores. (Foto: Fernando Antunes)
Fávio Cesar disse que Procuradoria da Câmara irá decidir sobre afastamento de vereadores. (Foto: Fernando Antunes)

O atual presidente da Câmara, Flávio César (Pt do B), informou durante a sessão ordinária desta terça-feira (1º), na Câmara Municipal, que não existe previsão para o afastamento dos oito vereadores investigados pela operação Coffee Break, realizada há uma semana pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Ele revelou que aguarda um prazo de cinco dias úteis para dar uma resposta quanto ao fato inédito na Casa de Leis.

Sobre o procedimento investigatório do Gaeco, com mais de 300 páginas, para saber se houve quebra de decoro parlamentar, o vereador falou que “cabe a Procuradoria Jurídica da Câmara analisar a situação. Todas as medidas serão tomadas segundo as regras regimentais”, salientou.

Paulo Siufi (PMDB), um dos vereadores citados e ouvido durante a investigação, afirmou que a operação foi “inusitada” e ocorre dentro da normalidade do que deve ser feito. Ele votou a se defender em relação a investigação da cassação de Alcides Bernal (PP).

“Não houve compra de votos. Na época o próprio MPE (Ministério Público Estadual) e Tribunal de Contas pediu que tomássemos alguma providência em relação à administração de Bernal. Fiz parte da CPI do Calote e logo depois revelei meu voto. O que sempre quis foi o bem de Campo Grande”, explicou.

Jamal Salém, que deixou o cargo de secretário de Saúde e voltou a ser vereador, nesta terça-feira (1º), também se defendeu da investigação do Gaeco. “Meu voto foi consciente e era o que a população queria naquele momento. Fiz meu papel como secretário em um ano e cinco meses, e como vereador vou continuar acompanhando a situação da saúde na Capital e ouvindo as reclamações da população. Não houve compra de votos e vou deixar a Justiça falar sobre isso”, concluiu.

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