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Política

Nova gigante da celulose é chance de mais investimento, afirma Reinaldo

União foi fechada com a compra de participação do BNDES na Fibria por R$ 8,5 bilhões

Mayara Bueno | 16/03/2018 10:33
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja, PSDB.
(Foto: Saul Schramm)
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja, PSDB. (Foto: Saul Schramm)

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que a união da Fibria e Suzano Paper e Celulose, anunciada nesta sexta-feira (dia 16), é possibilidade de mais investimento e mais expansão do setor em MS.

A Suzano venceu a disputa com a Paper Excellence comprou a participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na Fibria por R$ 8,5 bilhões.

A Fibria é dona de uma unidade em Mato Grosso do Su, em Três Lagoas, com capacidade para processar 1,9 milhão de toneladas de celulose de eucalipto por ano
Reinaldo disse, durante agenda no Banco do Brasil, nesta manhã, que conversou com os presidentes das duas empresas.

"Isso dá possibilidade de mais investimentos, de mais fábricas, mais expansão nesta área de celulose".

Entenda - Conforme a Folha de São de Paulo, com a aprovação da fusão, chega ao fim a disputa acirrada pela Fibria, maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo.

A holandesa Paper Excellence - atual dona de 49% da Eldorado Brasil Celulose - também estava na disputa e havia feito uma proposta para comprar a participação da BNDES na Fibria Celulose.

A decisão do banco foi tomada em conjunto com a Votorantim, com quem a instituição compartilha o controle da Fibria. Além dos R$ 8,5 bilhões, a BNDESPar vai receber ações da nova companhia.

Na estrutura acionária atual, o braço de partições do BNDES tinha com 29% dos papéis da Fibria e a Votorantim. Na nova empresa, a BNDESPar terá fatia minoritária.

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